A Acadêmicos do Samba Sociedade Négo realiza no dia 7 de janeiro, das 14h às 17h, um workshop com o primeiro passista da Bambas da Orgia de Porto Alegre, Carlos Henrique. A inscrição tem um custo de R$ 40 e pode ser feita com Isabel Landim.
A atividade é direcionada para todas as pessoas que gostam de samba. Aqueles que não forem participar da aula de samba, poderão prestigiar o evento que será aberto ao público. Conforme a apoiadora do Négo, Fernanda Landim, a importância de trazer um profissional com a particularidade do samba/Carnaval é fundamental no processo de reestruturação do Négo. “A Sociedade vinha passando por dificuldades e ainda enfrenta, tendo como objetivo maior manter as portas abertas para seus sócios e também seus simpatizantes. Assim, a vinda do Carlos Henrique vem agregar com este objetivo através da maior potência deste clube que é a Acadêmicos do Samba Négo”, diz.
Durante o workshop, Fernanda explica que será ensinado sobre o samba no pé, visualizando os movimentos diferenciais do samba feminino e do samba masculino. “Além da Acadêmicos, a Unidos das Vilas, Malandros do Ritmo, Fiel Tribo Guarani, pessoas que gostam de samba e toda a região estão convidadas a participar deste evento”, convida.
Ela acredita que é importante esses momentos para a comunidade carnavalesca. “Precisamos fomentar estes momentos que são de aprendizados e de alegria, além de levar para a Rua Grande desfiles com propósitos, que tem uma história, que tem um conhecimento teórico em saber a origem de cada movimento que se apresenta naquele momento”, comenta. Além de Carlos Henrique, o Négo já realizou outro workshop com Viviane Rodrigues, madrinha da bateria da Estado Maior da Restinga de Porto Alegre e Rainha da bateria da Imperador do Ipiranga de São Paulo.
Porque primeiro passista?Fernanda explica que Carlos Henrique é o primeiro passista da Bambas da Orgia. “Em Porto Alegre tem esta diferença entre os passistas, existindo obrigatoriamente três casais de passistas nas escolas de samba. Logo, os primeiros são do alto escalão da escola”, esclarece.
