Cachorro dentro de casa: dúvidas que todo dog lover tem

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Porque não basta se considerar mãe e/ou pai de um cãozinho, é preciso agir como uma/um! Por isso, estar atento às necessidades dos cãezinhos é essencial, e fazer o possível para deixá-los confortáveis faz toda a diferença!

Para responder a essas e outras dúvidas, convidamos o médico veterinário Luciano Frozza, que ajuda a sanar as dúvidas e inseguranças de quem tem e/ou quer ter um cãozinho de estimação em apartamento (ou dentro de casa!).

Foto: Divulgação / Na Pilha!sdfsdf

 – Quais as raças de cachorro mais indicadas para ficarem dentro de casa? 

“A raça de cão indicada para criar dentro de casa é uma escolha muito pessoal, vai depender do tamanho e espaço disponível para o pet. Claro que a manutenção do ambiente e dos próprios animais é mais fácil nos de pequeno porte, como os shih-tzu, maltês, yorkshires e poodles, por exemplo. Os proprietários têm que ter em mente que animais de grande porte e de algumas raças mais ativas, como o border collie e o labrador, vão dispender mais tempo e espaço para atividades físicas, pois é da natureza dessas raças serem mais agitados, e essa energia precisa ser gasta, senão ela vai ser focada na destruição de objetos da casa ou jardim.”

– Com que frequência deve-se dar banho nos cachorros que ficam dentro de casa?

“A maioria das raças podem tomar banhos regulares semanais, desde que se use produtos de boa qualidade e indicados para cada tipo de pelagem. Em algumas raças, como o shar-pei, o espaço entre banhos deve ser maior, algo como um banho mensal. Banhos com água muito quente e com sabão causam dermatite seborréica e muita coceira, por isso devem ser evitados. Animais com problemas dermatológicos devem usar xampus específicos para cada patologia.”

– Em relação à perda de pelo dentro de casa, existe algum remédio que os cães podem tomar para evitar isso?

“A queda de pelos pode ser evitada com escovação frequente e uma dieta equilibrada. Outro detalhe importante, quando se compra um cão de pelagem curta, se tem a falsa ideia de que esse animal não perderá pelos e é exatamente o contrário, as fases do tempo de vida do pelo são maiores no longo, logo demora mais para haver a troca.”

– Em relação à saúde das pessoas, que doenças elas podem adquirir em função da convivência com os cães dentro de casa? 

– Existe algum problema em deixar os cães sentarem no sofá e dormir com eles?

“Para um convívio saudável com os membros da família, os animais devem ser vacinados, desverminados e visitarem regularmente o médico veterinário. Faz muito bem, para o desenvolvimento de uma criança, o convívio com animais de estimação. Além do desenvolvimento social e afetivo, inúmeros estudos provam que crianças criadas com animais terão uma maior resistência a doenças respiratórias e alérgicas na fase de adolescência e vida adulta. é uma questão básica de antígenos e anticorpos. Aqueles que ainda resistem a ideia de que um animal faz bem para as famílias, seja para criança, para o casal sem filhos, para o casal de idosos, para aquela pessoa que mora sozinha, infelizmente estão remando contra a maré. Se não quer que seu filho adoeça, evite que ele brinque com outra criança; cães não transmitem gripe, sarampo, caxumba, catapora, rotavírus, meningite, mononucleose, herpes, HIV, hepatite, etc.”

Foto: Divulgação / Na Pilha!gffhfgh

>> Cães devem ser avaliados pelo médico veterinário periodicamente, por isso, aconselha-se que a partir dos 7 anos, para cães de grande porte, e 8 anos, para cães de pequeno porte, seja realizada anualmente uma avaliação da função cardiológica, renal e hepática.

ESQUEMA DE VACINAçãO BáSICO PARA CãES:

Aos 45 dias – 1ª dose da vacina óctupla ou déctuplaAos 75 dias – 2ª dose da vacina óctupla ou déctuplaAos 110 dias – 3ª dose da vacina óctupla ou déctuplaAos 5 meses – vacina anti-rábica

Além destas, também recomenda-se a vacinação contra giardíase e contra a tosse dos canis, doença também conhecida como gripe canina. Também é importante a vacinação contra a Leishmaniose (são três doses com intervalo de 21 dias e podem ser feitas em qualquer época da vida, desde que o exame apresente resultado negativo). As vacinas óctupla e déctupla protegem contra a leptospirose.

    

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