Desde o início da temporada, a comissão técnica do Guarani fala da importância da bola parada e que ela pode ser decisiva. Na noite de hoje, 30, ela poderia ter feito a diferença, mas o rubro-negro desperdiçou uma cobrança de pênalti e empatou sem gols com o Pelotas, no estádio Edmundo Feix.
Apesar do placar fechado, o torcedor que foi ao estádio Edmundo Feix viu um jogo bem disputado, de forma leal e com lances perigosos, tanto que os goleiros Eduardo e Rafael fizeram defesas importantes para Guarani e Pelotas, respectivamente.
No primeiro tempo, o rubro-negro começou com o controle do duelo. Aos 11 minutos, o lateral Murilo cobrou uma falta do lado esquerdo com muito perigo e animou o torcedor. No lance seguinte, o veloz Júlio César foi derrubado no interior da área e o assistente ajudou o árbitro Luciano Prudente na hora de marcar a penalidade. Na hora da cobrança, o camisa 10 Júlio César partiu com confiança, bateu forte e no alto, mas a bola atingiu o travessão e salvou o time de Pelotas.
Depois deste lance, a equipe visitante cresceu no jogo e exigiu que o goleiro Eduardo se esticasse para fazer uma grande defesa em cabeceio de Douglas Mineiro. O Pelotas chegou a balançar as redes, aos 45 minutos, mas o zagueiro Yuri estavam em situação de impedimento.
Na segunda etapa, o nível técnico do jogo caiu um pouco, mas as chances continuaram aparecendo, mais para o lado da equipe visitante. O técnico Gelson Conte tentou fazer uma alteração colocando Robson Quintanilha, mas a modificação não deu o efeito esperado, tanto que o atleta voltou para o banco de reserva nos minutos finais da partida.
A zaga do Guarani teve papel fundamental no jogo ao segurar os atacantes do Pelotas. Com boa estatura, o time visitante apostou na bola aérea, mas Eduardo e Manolo conseguiram rebater praticamente todas as bolas.
Com o empate sem gols, o Pelotas se manteve no G4 e o Guarani ficou dois pontos atrás. No domingo, o time índio enfrenta o Avenida, em Santa Cruz do Sul.
