Mesmo sem abate, consumidores procuram peixe produzido pela Apiva

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Ao longo de sua trajetória – iniciada no dia 20 de maio de 1994, a Associação dos Piscicultores de Venâncio Aires (Apiva), desenvolveu um trabalho que se tornou referência no município e na região na criação de peixes de qualidade, sanidade e origem. Este trabalho incrementou o consumo de peixe em Venâncio Aires com a realização de feiras tradicionais da Semana Santa e mensais no centro e nos bairros. Porém, a suspensão por tempo indeterminado do abatedouro familiar no mês de setembro de 2017, fez com que a Apiva encerrasse as feiras. E, segundo confirmado pelos piscicultores, hoje, há uma acentuada procura pelo pescado da associação, principalmente, filé. Esta procura foi um dos assuntos tratados durante a reunião realizada na sexta-feira, 14, à noite, na sede social da associação, localizada no Parque Municipal do Chimarrão.

É consenso dos piscicultores de que para reabrir o abatedouro familiar localizado na Vila Arlindo, tem somente duas opções: transformar a Apiva em cooperativa ou então, a Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova) assumir o estabelecimento. Porém, para isto ocorrer, será necessário efetuar diversas melhorias e readequações no prédio, o que demanda alta quantia de recursos.

Renda

Para muitos piscicultores associados da Apiva, a criação de peixes era uma fonte alternativa e agregação de renda. Com a suspensão do abate, muitos desistiram da atividade pois, além das feiras, eles forneciam pescado para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), para diversas entidades e outros programas governamentais. Aqueles que ainda permanecem na atividade, comercializam para os Pesque & Pague de diversos municípios do estado, que vêm buscar o produto nas taipas dos açudes.

    

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