Com apenas 5 anos de idade, Paola Müller já se identificou com a música, assim que teve a primeira experiência com um instrumento, ao tocar teclado. A solista percebeu que música ia além de um simples hobby ao trazer uma realização pessoal. O incentivo da família também impulsionou a menina, que aos 6 anos, já aprendeu algumas técnicas ao fazer aulas de piano.
A minha ligação com a música começou cedo. Sempre muito incentivada por meus pais e pelo ambiente musical que eles proporcionavam na nossa casa, iniciei meu contato com a música através do canto, que ‘abriu caminho’ para que tivesse meu primeiro contato com o teclado.

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Para ela, ser solista não é questão de ter ou não aptidão, realizar apresentações solo vai além da habilidade musical. Estar no palco é muito mais complexo e desafiante do que isso porque lida com a responsabilidade de transmitir a mensagem ao expectador.
A música é uma forma de nos comunicarmos com outras pessoas e pra que isso de fato aconteça, existe um enorme processo de trabalho, estudo, reflexões e claro, sentimento.
Hoje, com 20 anos, Paola Müller cursa bacharelado em música na universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com habilitação em piano e ênfase no repertório erudito, mas ela também atua em outros gêneros, ao tocar e cantar músicas de diferentes estilos.
Desde outubro de 2015, Paola é integrante da Orquestra Municipal de Venâncio Aires e confessa que esta experiência proporciona um sentimento que vai além da composição de diferentes melodias, ao conviver com pessoas que mantém os mesmos princípios ao levar uma mensagem positiva ao público.
Ser uma integrante da OVA me faz lembrar que, melhor do que fazer música, é compartilhá-la com pessoas que a gente gosta. Por isso, eu me sinto muito feliz todas às vezes que subimos ao palco juntos”, finaliza a solista.