Sucesso na soltura dos alevinos nos açudes depende de cuidados

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Com a chegada da primavera, também é chegado o momento de soltar os alevinos para o repovoamento dos açudes. Para ter sucesso na hora da soltura e evitar a mortandade, o técnico do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Luis Antônio Marmitt, traz algumas recomendações. Ao efetuar a soltura, o produtor deve evitar os horários de muito calor ou sol forte; colocar, também, as embalagens com os alevinos ainda fechadas na água; colocar a mão na água da embalagem e do açude para sentir se há diferença de temperatura. Caso haja, colocar a água do açude dentro da embalagem misturando-a lentamente pelo tempo de aproximadamente 20 minutos. Após estes procedimentos, quando a água estiver equilibrada, liberar os alevinos no açude.

Marmitt chama atenção que a água de transporte de alevinos pode ser a responsável pela introdução de pragas e doenças nos açudes como a lérnea e outras. “Portanto na hora de adquirir os alevinos, procure os criatórios que tenham um controle eficiente”, orienta. A lérnea ou ´verme âncora`, como é conhecida, segundo Marmitt, é uma doença muito comum na piscicultura de corte. é um importante ectoparasita que ataca a maioria das espécies de peixes, inclusive os criados em açudes como as carpas entre outros. Atualmente, a lérnea se encontra disseminada por todo o país, sendo responsável por sérios prejuízos econômicos. Ela se apresenta como pequenos filamentos ou fios aderidos na superfície do corpo dos peixes, causando sangramentos. “Quando isto ocorrer, fiquem atentos!”.

Para um controle eficiente da lérnea, Marmitt informa que existem as rações que são fornecidas aos peixes infectados durante 14 dias. O desaparecimento do parasita passará a ocorrer entre sete a 14 dias. “Após isso, aguarde aproximadamente 14 dias sem tratamento e repita-o novamente com a ração durante mais 14 dias, visando eliminar possíveis reinfestações dos peixes por novos parasitas que se encontravam no açude”, orienta. Se o produtor preferir um controle natural, o técnico frisa que o pinus, mais conhecido como pinheiro americano, poderá ser utilizado para o controle da lérnea. Neste caso, basta colocar alguns galhos de pinus dentro do açude e, como ele possui uma resina que é liberada na água do açude, ela age sobre a parasita, fazendo o seu controle. “O pinus não tem ação tóxica sobre os peixes. Porém, sempre deve ser utilizado com moderação”, aconselha.

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