Estimular e inspirar para saber do que são capazes

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Além da preocupação profissional, a mulher sempre é relacionada às funções de esposa e mãe. Nessa rotina de múltiplos papéis, cuidar do corpo é fundamental. Para a gestora e líder de coach, Diane Lacerda Araújo, quem cuida do corpo, cuida da saúde física e mental. “Corpo perfeito, para mim, é um corpo saudável e que tenha dentro dele uma pessoa feliz. Há os estereótipos impostos pela sociedade, mas cada um sabe de si e de como se sente bem”. Considerando, portanto, que existe uma necessidade de se sentir bem consigo mesma e dentro da sociedade, isso depende, muitas vezes, em ter as mesmas oportunidade de qualquer pessoa.

Nesse aspecto, campanhas e movimentos promovidos por mulheres são cada vez mais presentes. Uma busca rápida em artigos acadêmicos, notícias e redes sociais, indicam ações que reivindicam direitos e oportunidades iguais para todas. Embora não seja algo recente, a preocupação com o assunto está longe de ser ignorada, seja pelo aspecto social ou cultural.

O que pode ser classificado como novo nessas discussões é o termo empoderamento. O primeiro cuidado é não desmerecer a palavra. É preciso entender que “poder”, nesse sentido, não está relacionado a uma questão individual ou dominadora. “ Se houvesse igualdade, não teríamos tantos movimentos ou campanhas feministas vindo à tona. Isso é preciso porque muitas mulheres não sabem do que são capazes”, avalia Diane.

Em termos gerais, é possível definir empoderamento feminino como o movimento que a mulher faz para se fortalecer e promover ações pela igualdade de gênero. Na prática, é tomar decisões e fazer as próprias escolhas. Para Diane Araújo, enquanto houver diferenças de gênero, há quem irá buscar igualdade.

“É preciso combater preconceitos e julgamentos. Mas como isso é cultural, não mudaremos de uma hora para outra. O empoderamento vem para isso. Umas acreditando, liderando e inspirando as outras com bons exemplos”.

Foto: Arquivo pessoalDiane Araújo:
Diane Araújo: “Não somos mágicas ou super-heroínas, apenas fazemos o que podemos.”

Uma das principais reivindicações das mulheres, é a diferença de oportunidades de trabalho e de funções na sociedade. Conforme a coach Diane Araújo, as mulheres já provaram que não há função que não possam executar, mas ainda existem equívocos de análise. “No mundo corporativo, por exemplo, não seria correto mensurar produtividade por gênero. Às vezes, é apenas por uma questão de característica, de conhecimento próprio, afinal, toda pessoa é diferente. Assim, a culpa não pode ser do gênero”.

A mudança começa por você mesma

Se o termo empoderamento abrange palavras como atitude e inspiração, elas se encaixam bem na vida de Thalita da Silveira, de 33 anos. Há cerca de dois anos, ela tomou uma decisão que mudou a própria rotina e hoje influencia milhares de pessoas. A decisão dela passou pelo espelho. “Eu me olhava e não gostava do que via”, revela Thalita. Ao engordar cerca de 30 quilos durante a gestação e mais dez depois do nascimento do filho, ela diz que o ponto fraco foi a autoestima. “Decidi dar um basta e entender que eu precisava me amar antes de qualquer coisa”.

Aí, vieram os exercícios físicos regulares e uma dieta só à base de alimentos saudáveis. Thalita, que chegou a pesar 96 quilos, hoje tem 55 e disposição de sobra para tudo. “Até meu filho percebe que estou bem, que sou feliz”. A melhora da autoestima e qualidade de vida fez Thalita pensar que isso poderia ser bom para outras pessoas. Ela resolveu dividir as experiências e o faz através das redes sociais. “A rede social tem um poder imenso, de passar uma mensagem verdadeira e que somos de verdade”. Atualmente, já considerada uma influenciadora digital, Thalita contacom mais de 30 mil seguidores no Instagram.

Foto: Tudo e Todas / Débora KistThalita procura manter uma atividade física regular com a supervisão dos instrutores da academia LifeStyle
Thalita procura manter uma atividade física regular com a supervisão dos instrutores da academia LifeStyle


Débora Kist

Débora Kist

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2013. Trabalhou como produtora executiva e jornalista na Rádio Terra FM entre 2008 e 2017. Jornalista no jornal Folha do Mate desde 2018 e atualmente também integra a equipe do programa jornalístico Terra em Uma Hora, veiculado de segunda a sexta, das 12h às 13h, na Terra FM.

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