Depois do episódio, capitão Michele defende a construção de um muro na Peva

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O que já é de conhecimento da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) voltou a acontecer na madrugada de sexta-feira. Um homem tentou arremessar objetos para dentro da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) e deu tiros para intimidar o brigadiano que estava em uma das guaritas. O policial revidou e evitou que o material ilícito chegasse ao seu destino. Para a capitão Michele da Silva Vargas, a construção de um muro é prioridade e dificultará os arremessos, ao mesmo tempo em que garantirá maior segurança aos brigadianos.

Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do MateTelas facilitam a visualização e arremessos para o pátio da casa prisional
Telas facilitam a visualização e arremessos para o pátio da casa prisional

A casa prisional de Vila Estância Nova, construída aos moldes de cadeias americanas, com a segurança interna feita de cima, sem contato direto com os presos, mostra bons resultados. Já houve princípio de rebeliões, todas controladas pelos agentes.O que preocupa é a fragilidade da segurança externa. A penitenciária, dividida em quatro pavilhões e com capacidade para abrigar 529 apenados – atualmente o contingente é um pouco mais, não chegando a 600 -, é cercada por telas, tendo em sua parte superior concertinas. Também há quatro guaritas que são ocupadas por brigadianos.

MURO

Comandante da 3ª Companhia, a capitão Michele está preocupada com a segurança dos seus comandados que atuam nas guaritas da Peva. Já houve outros episódios e, por sorte, nenhum brigadiano resultou ferido ao tentar evitar as fugas e o ingresso de material ilícito.Na situação registrada por volta das 2h30min de ontem, mais uma vez um brigadiano foi intimidado por um tiro. Porém, ele não foi atingido e revidou imediatamente. Assim, evitou que um embrulho fosse arremessado para o pátio da penitenciária. O indivíduo que atentou contra a vida do brigadiano fugiu sem ser identificado.

Além da construção de um muro alto e a melhora na iluminação, a capitão Michele quer ver entrar em funcionamento a lei que obriga as operadoras de telefonia celular, a instalar bloqueadores nas casas prisionais. “Se é Lei, porque não está sendo cumprida”? questiona.

Leia a reportagem completa na edição deste sábado.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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