
O início da vida escolar dos nossos filhos é sempre motivo de tensão para nós, pais. Será que a escola é mesmo a melhor? Será que irão se adaptar? A professora é mesmo amorosa e profissional? Será que aposto na proposta pedagógica ou no acolhimento pessoal?
São perguntas que nos angustiam nesse período, pois sabemos que elas podem definir a construção da personalidade dos nossos filhos, os amigos que eles irão conviver e a visão de mundo que terão a partir da sua vivência escolar.
Desde os cinco meses de idade, quando levei meu filho para a sua primeira escolinha, esses sentimentos me acompanham. Sim, sou exagerada e ansiosa por natureza, mas sei também que todas as mães passam por isso em algum grau.

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Na escola eles estão longe dos nossos olhos, fora da nossa redoma e são tratados como apenas mais um no grupo. Ter a consciência de que isso é muito bom para eles e os ajudará a crescer e amadurecer é libertador. Mas nem sempre é fácil.
Prestes a ingressar no primeiro ano da ‘Escola Grande’, eu novamente sinto aquele frio na barriga. Ainda não sei se ele vai cursar pela manhã ou à tarde (ele dorme demais, mas os amiguinhos da antiga escola vão pela manhã – Socorrro).
Mas a verdade é que, no fundo, sei que o sofrimento é inútil. Geralmente as crianças se adaptam mais facilmente que os adultos, fazem grandes amigos na escola e sentem-se importantes por conquistar autonomia. Portanto, minha dica de hoje e meu mantra interior é:

“Faça com que essa transição de volta/início das aulas ganhe um significado leve e divertido para seu filho. Retire toda essa bagagem de responsabilidade das costas e transmita apenas o positivo a eles. Esse é o momento de encontrar os amigos, fazer novos colegas, “ser grande” e aprender muitas coisas novas.