Quem viaja a Gramado geralmente está em busca das atrações que se multiplicam no calendário da cidade, da sofisticada atmosfera presente nas charmosas ruas, e também da deliciosa gastronomia, liderada por apetitosos rodízios de fundue, sopas de capeletti, massas e bons vinhos.
O turista que deseja uma experiências mais genuína, no entanto, pode encontrar, bem próximo às principais atrações, um espaço autêntico da cultura e gastronomia dos imigrantes. Na Praça das Etnias, próximo da rodoviária municipal, cerca de dez fornos à lenha se encararregam de assar na hora pães sovados, de milho ou de aipim, cucas (tipo de bolo característico do sul do Brasil) simples, com chocolate, doce de leite ou frutas, e ainda o famoso pãozinho com linguiça.
Espaço permanente – ao lado da Casa do Colono, onde são vendidos vinhos, suco de uva, queijos, salames e outras iguarias -, os fornos são ocupados por famílias do interior de Gramado, que em forma de rodízio, apresentam sua produção.
Segundo a Prefeitura de Gramado, a origem deste espaço foi a Festa da Colônia de 1999. Na ocasião, a demanda pelos panificados durante o evento fez com que agricultores, Emater e Administração Municipal percebessem o potencial da atividade e, a partir de 2003, os fornos tornaram-se fixos, passando por reformas desde então.
Além do delicioso cheirinho de pão assando, os visitantes podem acompanhar o processo de produção, com agricultores sovando e moldando as massa. Simpáticos, eles também vão gostar de conversar, e explicar mais sobre o seu trabalho.
A sugestão é visitar o local, fazer as compras, e seguir para o Lago Negro (distante cerca de 2,5 km), onde é possível saborear todas as delícias em um agradável piquenique.
Quando for escolher sua cuca ou pão, procure pelas iguarias ainda quentinhas. É fácil reconhecer: o saquinho que os envolve estará embaçado (dica de gente gordinha… hehe). Garanto que você não provará nada melhor!
Em tempo: A Praça das Etnias possui esse nome pois abriga três casas – alemã, italiana e portuguesa -, nas quais é possível visitar museus, fazer fotos em trajes típicos, e conhecer mais sobre a história e a cultura dos colonizadores da cidade.
