Multinacional: fluência em inglês abriu portas para oportunidade profissional no exterior

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O valor de dominar um segundo idioma tem se mostrado de forma constante na vida do publicitário venâncio-airense Cássio Souza, 36 anos. Ele, que iniciou sua trajetória profissional na Philip Morris Brasil Santa Cruz do Sul em 2005, sempre soube que para aproveitar as oportunidades da empresa multinacional com sedes em mais de 150 países, precisaria dominar a língua inglesa.

Foto: Arquivo Pessoal / Folha do MateCássio Souza trabalha atualmente na Philip Morris Suíça
Cássio Souza trabalha atualmente na Philip Morris Suíça

Mais do que se comunicar com colegas em todo o mundo, Cássio mantinha o objetivo de participar do programa Short Term Assignment (STA), o qual consiste na designação de um funcionário para trabalhar em uma unidade internacional por 18 meses, com manutenção do vínculo empregatício no país de origem. “A escolha é feita de acordo com as aspirações de carreira do colaborador e seu desenvolvimento dentro da empresa”, explica.

O objetivo foi alcançado neste ano, e desde maio, Cássio está residindo e trabalhando na unidade da Philip Morris na Suíça. Lá, atua com projetos inovadores na área de desenvolvimento de embagem. Sua esposa e dois filhos também estão vivendo no país, e têm a oportunidade de vivenciar essa experiência internacional.

APRENDIZADO DO IDIOMAAlém da formação em uma escola de línguas e aulas particulares quando sente necessidade, Cássio também vivenciou, em 2010, uma experiência de intercâmbio no Canadá. Durante 40 dias, ficou hospedado em uma casa de família canadense (homestay), com mais quatro intercambistas de outros lugares do mundo. Essa imersão em outro país nativo na língua, segundo o profissional, é muito importante e traz excelentes resultados a curto prazo. “Eu posso garantir que o intercâmbio me trouxe muito apredinzado, maturidade, cultura geral, sem contar os amigos que fiz e lugares que conheci”, salienta.

Hoje, vivendo na Suíça, Cássio convive com os quatro idiomas oficiais do país – francês, italiano, alemão e o romanche, um dialeto pouco usado nos dias atuais. Na cidade em que vive e trabalha, Neuchâtel, o idioma é o francês, mesmo que a língua falada no trabalho, em função das múltiplas nacionalidades, seja o inglês. “Às vezes fala-se em francês, o que me fez sentir necessidade de aprender também esse idioma. Meus filhos estão estudando aqui, e a comunicação com os professores se dá em francês na maioria das vezes. Então, iniciei meus estudos em mais um idioma”, conta.

Na opinião do profissional, aprender uma nova linguagem exige muito esforço e persistência. Para ele, os cursos consistem no primeiro passo para o aprendizado, no entanto, juntamente a eles, é preciso muita dedicação e disciplina para estudar após a aula, escutar músicas e podcasts, olhar filmes com legenda em inglês (ou na língua que você estiver aprendendo), ler, escrever e, principalmente, nunca parar de estudar.

Dominar uma segunda língua passou a ser uma questão de sobrevivência mercadológica para aqueles que desejam atuar no cenário global.”

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