Polícia segue ouvindo pessoas para esclarecer a morte de Éder Silva

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Seis dias depois da morte de Éderson Luiz da Silva, 36 anos, a equipe coordenada pelo delegado Felipe Staub Cano segue em busca de provas para esclarecer o crime. Ontem, com autorização judicial, o filho adolescente da vítima, acompanhado da sua mãe, foi ouvido na Delegacia de Polícia. O próximo passo é ouvir a irmã de Éder Silva, como o dirigente do Esporte Clube Guarani era conhecido.

Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do MatePerícia fez levantamentos no dia no crime e resultados podem ajudar no esclarecimento do caso
Perícia fez levantamentos no dia do crime e resultados podem ajudar no esclarecimento do caso

Filho de um relacionamento anterior, o adolescente acompanhou o pai no treino da equipe profissional do Rubro-Negro, realizado no campo do São José, de Linha Arroio Bonito, interior de Mato Leitão. Por volta das 18h30min, chegaram em casa, em Vila Santo Antônio, também no interior daquele município.

Chovia e Éder Silva estacionou sua caminhonete ao lado da garagem e desceu, com a intenção de abrir a porta dos fundos da moradia. O filho permaneceu aguardando.

O que aconteceu depois que a vítima entrou em sua casa é o que intriga o delegado Cano e os agentes da Polícia Civil. Éder Silva deparou com dois indivíduos, foi agredido com uma coronhada na cabeça e correu em direção aos fundos da propriedade. Foi atingido por dois tiros, se virou e caiu – ele morreria instantes depois. Ao escutar os disparos, o adolescente correu e se escondeu, vendo que duas pessoas saíram da propriedade. Depois, ouviu os pedidos de socorro do pai, foi ao local e ligou para familiares.

O depoimento do adolescente é mantido em sigilo e só foi possível graças a uma autorização do juiz João Francisco Goulart Borges, já que menores de idade devem ser ouvidos por profissionais capacitados, no chamado ‘depoimento especial’.

DIMENSIONAMENTOOntem à tarde, o delegado Cano disse que os depoimentos tomados até o momento lhe deram um novo dimensionamento do caso. “Estamos trabalhando e ouvindo quem entendermos ser necessário, mas ainda seguimos sem solução”, observou o titular da Delegacia de Polícia.

Para hoje ele espera tomar o depoimento da irmã de Éder Silva. Informalmente, ela relatou ao delegado Cano que passou em frente à casa do irmão naquela tarde e foi até a propriedade de um tio, próximo ao local. “O depoimento dela é muito importante”, disse.

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