Eles trabalham e estudam em áreas diferentes, são guris e gurias que a gente encontra na rua e, ao mesmo tempo, fazem sucesso nas redes sociais, divulgando o que mais gostam de fazer: cantar e tocar.
Para os entrevistados desta edição, a música é mais do que um hobby ou um trabalho, é uma paixão. Embora as histórias desses jovens artistas sejam diferentes, elas têm em comum o amor pela música e a dedicação que faz com que cifras e letras saiam do papel, se transformam em melodia e emocionem e animem o público. Coloque o fone de ouvido e boa leitura!
Luís Antônio e a música que emociona e acalma
Lançada na semana passada, ‘A nossa história’ é a segunda música de Luis Antônio Klock, 17 anos. Em novembro de 2018, o jovem, inspirado em vivências e histórias que ouvia na faculdade, escreveu, gravou e lançou sua primeira canção autoral: ‘As estrelas vão voltar a brilhar’, que está disponível nas principais plataformas como Spotify e Deezer, além das redes sociais.
O estudante de Engenharia Mecânica dedica tempo livre para compor e gravar músicas próprias e divulgar vídeos cover no canal no Youtube que mantém há 3 anos. “A música ‘Deixe-me ir’, da banda 1Kilo foi uma das mais difíceis de decorar”, conta.
No caso de Luis Antônio, o envolvimento com a música vai além das produções para as redes sociais. O guri participa de projetos como ‘Vozes de Vida’, de missas na Igreja de São Sebastião Mártir e eventos particulares, divulgando seu amor pela música.
Para ele, a música serve para alegrar os outros, além de trazer alívio no fim do dia. “Eu faço seis disciplinas e também trabalho. Mas todas as noites quando retorno, gosto de tocar e cantar um pouco para me acalmar”, conta.
Durante as horas vagas, principalmente no período de férias da universidade, Luis Antônio, junto de colegas e do professor de canto, canta nos corredores do Hospital São Sebastião Mártir, levando a paz e tranquilidade para quem trabalha ou está internado na casa de saúde.
“É emocionante participar desse projeto. Quando a gente entra no quarto percebe que o barulho dos aparelhos fica diferente. Os pacientes sentem a música, é muito emocionante, de arrepiar.”
DESDE A INFÂNCIA
A ligação de Luis Antônio com a música começou aos 7 anos.
“Minha mãe comprou um violão e ao chegar em casa disse: ‘alguém dessa família vai ter que tocar’. Foi então que comecei a criar o gosto pela música.”
Aos 14 anos, o estudante começou a fazer aulas de música e, com isso, a participar de festivais e eventos. O artista lembra que no início foi complicado – os dedos doíam ao fim das aulas, ele queria desistir e achava que não iria aprender a tocar violão. “Minha primeira apresentação foi durante uma missa na Igreja Matriz.”