Confirmado caso de raiva bovina em Linha Duvidosa

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O Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) de Venâncio Aires recebeu, na sexta-feira, 15, os resultados dos exames laboratoriais, que confirmaram o caso positivo de raiva bovina em uma propriedade localizada em Linha Duvidosa. A informação é do coordenador do departamento de Venâncio Aires, Antônio Werner.

No município como um todo, observa Werner, tem agressão do morcego hematófago, porém, quando não tem mortalidade que lembre a sintomatologia da raiva, as pessoas não notificam o DDA e provavelmente, desde o último foco registrado entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015, devem ter morrido diversos animais com esta doença, porém, o produtor não fez a notificação.

Conforme ele, nos últimos 20 a 30 dias começaram as notificações das sintomatologias nervosas naquela região. Werner frisa que no município de Sério já têm casos positivos desde o mês de novembro de 2018 e começaram a aparecer casos suspeitos em Santa Clara do Sul e nas últimas semanas em Venâncio Aires. “Historicamente, aquela região do município não registrava casos positivos desta doença e agressões pelos morcegos hematófagos. Agora começaram a se manifestar os sinais clínicos e os animais a morrer”, salienta.

Porém, observa o coordenador, onde os animais estão morrendo, os morcegos já atacaram há mais de dois ou até três meses. “Talvez as agressões até ocorreram há mais tempo, porém, não houve os registros por parte dos produtores rurais.”

A partir da confirmação deste caso, Werner orienta os produtores daquela região de que eles precisam vacinar e revacinar novamente os animais no prazo de 20 a 30 dias, notificar o DDA sobre a suspeita de agressão e notificar se houver algum animal com sinal clínico, com mordedura e com a sintomatologia nervosa. Geralmente, o animal infectado vem a óbito. “Mesmo que um produtor não tenha notificado o DDA, nós efetuamos a coleta do material para sabermos a extensão do foco.”

MORCEGO HEMATÓFOGOSe houver a presença do morcego hematófago na propriedade, Werner orienta que, em primeiro lugar, o produtor deve procurar o refúgio dele. Os locais mais indicados e apropriados para ele se alojar são casas abandonadas, troncos ocos de árvores velhas, cavernas, furnas e poços em desuso. Geralmente, os maiores vestígios da presença deste animal são fezes sanguinolentas, sendo bem fácil de distinguir o cheiro forte. “Mas o produtor não pode sair matando os morcegos hematófagos e nem capturá-los. O correto é indicar os locais para o DDA que vai trazer a Equipe da Raiva para efetuar a captura e esta equipe é que vai fazer o controle”, explica.

RISCO HUMANOO coordenador do DDA lembra que a matança deste animal é proibida e há o risco das pessoas serem infectadas por eles e sempre há o risco de ocorrer algum acidente. Se uma pessoa se infectar, ela virá a óbito. “O produtor precisa participar deste processo de prevenção e controle e ter os cuidados necessários.”

“Vacinar, notificar a agressão e o sinal clínico e nos indicar o possível refúgio. O produtor precisa somente seguir estas orientações.”ANTÔNIO WERNERCoordenador do DDA de Venâncio Aires

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