Já aprovada em Venâncio Aires, Lei Lucas é sancionada pelo Governo Federal

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Foto: Divulgação / Folha do MateUnisc Venâncio promoveu curso de primeiros socorros
Unisc Venâncio promoveu curso de primeiros socorros

No dia 23 de julho deste ano, o Executivo de Venâncio Aires conquistou na Câmara de Vereadores a unanimidade na aprovação da chamada ‘Lei Lucas’, que prevê a obrigatoriedade de cursos de primeiros socorros para professores e servidores que atuam diretamente com crianças da rede pública. No início deste mês, o Governo Federal tornou obrigatória a mesma regra, que deve entrar em vigor depois de 180 dias da data, 4 de outubro, que o presidente Michel Temer assinou a Lei N0 13.722.

Com alusão ao caso do estudante paulista Lucas Begalli Zamora de Souza, 10 anos, de Campinas, São Paulo, que morreu após se engasgar com um cachorro-quente durante um passeio escolar em 2017, a Lei já está em vigor em diversas cidades brasileiras e em Venâncio Aires já mobilizou até cursos de primeiros-socorros organizado pela unidade da Unisc no município.

Motivado pelo caso e preocupado com o dia a dia das escolas da rede pública, o prefeito Giovane Wickert e a secretária Joice Gassen fizeram o projeto engajando Venâncio Aires na luta de Alessandra Zamora, mãe de Lucas, que luta desde a morte do seu único filho para que as escolas estejam preparadas para atender casos de engasgo.

O CASO

No dia 27 de setembro de 2017, Lucas foi com o colégio particular em que estudava, em Campinas, a um passeio de estudo do meio onde na hora do lanche foi servido cachorro quente. Lucas engasgou com um pedaço de salsicha e não recebeu os primeiros socorros de forma rápida e adequada com a manobra de Heimlich ou de desengasgo + RCP, e morreu em decorrência de asfixia por engasgamento.

A tragédia levou a família de Lucas a lutar pela segurança de crianças nos locais que frequentam, principalmente nas escolas onde ficam a maior parte do dia. “Essa tragédia nos levou a uma reflexão sobre o quanto nossas crianças estão realmente seguras nos locais que frequentam. Nós, pais, confiamos em deixar nossos filhos em locais que se dizem preparados para recebê-los. Mas há segurança? Pessoal treinado em primeiros socorros e certificadamente capacitado para prestá-los? As crianças são supervisionadas de perto por um adulto durante todo o tempo? “, questiona Alessandra.

Para Joice, é extremamente importante a Lei que permite também uma maior conscientização das pessoas sobre o tema. “Todos nós precisamos refletir sobre estes incidentes que podem ser fatais. Precisamos estar preparados para agir em um momento e garantir a segurança da vida dos nossos alunos”, finaliza.

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