O engenheiro de Bolsonaro
A equipe ministerial do presidente Jair Bolsonaro tem Paulo Guedes, na Economia, e Sergio Moro, na Justiça e Segurança Pública, como as duas estrelas. Na outra ponta Damares Alves, uma sem noção, sem contar a Educação onde ninguém se entende. E tem um outro nome que não aparace tanto na mídia, mas que está fazendo um trabalho que me chama atenção. É o Ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura. Fui pesquisa quem é. Se formou na Academia Militar de Agulhas Negras, foi engenheiro do Exército e em 2011 indicado para ser diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), pelo general Jorge Fraxe, que assumiu o órgão em meio à “faxina ética” determinada pela então presidente Dilma, após uma crise provocada por denúncias de corrupção. Em 2014 Tarcísio assumiu o DNIT. É alguém que sabe o que está fazendo e por isso começam a aparecer resultados.
Na duplicação da BR-116 entre Porto Alegre e Pelotas, o 1º Batalhão Ferroviário de Lages (SC) iniciou em janeiro a maior Operação de Engenharia do Exército Brasileiro, onde militares e servidores civis trabalham na duplicação de 50 Km dos 222 km da rodovia.
O hospital
Luciano Spies, advogado que atua por 15 anos na diretoria do hospital, era vice-presidente de Oly Schwingel por dois mandatos, e na quarta-feira assumiu a presidência por dois anos, com Oly como seu vice. A revelação de Spiues de que a dívida do hospital está em R$ 17 milhões, pagando R$ 200 mil por mês só de juros, é preocupante
Em 2011 a dívida do hospital beirava os R$ 15 milhões e o então prefeito, o médico Airton Artus (PDT) interviu, destituindo a direção, nomeando uma comissão para gerir a casa. Artus buscou recursos do Estado, repassou mais recursos do Município e a divida foi reduzida para menos de R$ 7 milhões.
Sem recuo
Nesta semana esteve aqui na Folha Ireneu Lenz, aposentado como gerente da antiga Caixa Estadual, com seus 80 anos. Ele foi candidato a prefeito em Venâncio nos anos 80, foi o mais votado mas não se elegeu, pois vencia a eleição o candidato mais votado na soma de votos dos candidatos das legendas, Arena e MDB na época.
Ireneu me trouxe uma manifestação do senador Laiser Martins (PSD) alertando para os riscos do chamado ‘Centrão” no Congresso, formado por deputados e senadores de partidos que negociam seus votos em troca de benesses. Ireneu disse esperar que o presidente Bolsonaro não ceda a esses conchavos que arruinaram a República nos governos anteriores. Eu também espero isso.
Notinhas
* O Ministério da Economia revela que recuperou, nos quatro primeiros meses de 2019, R$ 2,06 bilhões para FGTS. O resultado é 35,81% superior ao alcançado no mesmo período de 2018, quando o valor recuperado foi de R$ 1,51 bilhões. É Paulo Guedes mostrando ações na prática.
* Aqui o balanço do primeiro quadrimestre da Prefeitura mostra que do déficit de R$ 13 milhões projetado no orçamento de 2019, R$ 5 milhões já foram reduzidos. Faltam R$ 8 milhões nos próximos oito meses para fechar as contas. Mais receitas e economia nos gastos é a ‘receita’, explica o secretário da Fazenda Eleno Stertz.
* Estado das estradas, asfaltadas e e vicinais, que já era ruim, tornou-se crítico com as chuvas deste mês de maio. Vai dar trabalho para recuperar quando a chuva der trégua. Aliás, a próxima semana tem previsão de muito sol.
* A quinta-feira foi de novos protestos contra os cortes de recursos na educação anunciados por Bolsonaro. Uma reivindicação legítima. Mas, quando Lula e Dilma cortaram recursos na Educação não teve protesto. A seletividade deslegitima o protesto.
* Grande imprensa levantou que o Partido Novo em 17 projetos do governo Bolsonaro só votou contra um. A cobrança parece ser que todos votem contra o governo, sem levar o conta os projetos. Se forem bons tem que aprovar. Se são ruins tem que rejeitar. Simples.