Há cerca de três meses sem realizar atividades, a Associação Reviver espera por um novo espaço. O local já está definido e ficará em um prédio anexo ao Posto de Saúde do bairro Gressler. Assim que estiver concluído, a entidade voltará a realizar práticas pedagógicas e de inclusão social com pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II).
O novo prédio da associação não estava em uso e vinha sendo alvo de depredações e furtos. A Prefeitura está reformando o local, que ainda precisa da instalação das aberturas. “Ficamos felizes com essa alternativa”, comemora a secretária, tesoureira e oficineira da associação, Eliane Teresinha Pereira. Antes disso, a Reviver usava uma área que hoje pertence ao Hospital São Sebastião Mártir, onde também ficava o Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi).
No prédio do Gressler, a expectativa é retomar as oficinas, mas, por enquanto, os integrantes vão guardando materiais para reaproveitamento em locais improvisados. No prédio onde mora a Eliane, por exemplo, há sacos de latinhas, caixas de leite e garrafas pets. Mas também são utilizados retalhos de tecidos, CDs e DVDs velhos, jornais e revistas, papelão e tampinhas.

PARCERIA
A Associação Reviver existe há 14 anos e atua em parceria com o Caps desde então. É nele, aliás, onde funciona o ‘escritório’ da associação, com as atas e documentos. “Somos a única nesse formato no Rio Grande do Sul, com conta em banco, CNPJ, dinheiro em caixa e sócios. Fizemos galinhada, pasteladas e rifas e esse dinheiro é revertido aos pacientes do Caps II. Usamos para fazer passeios, almoços e jantas, tudo em benefício deles”, explica Eliane Teresinha Pereira.
Sobre o Caps II, ele atende pacientes com transtornos mentais. Para ajudar com o convívio social, a Reviver oferece acesso ao trabalho e lazer. Os produtos confeccionados nas oficinas de reciclagem são vendidos e os recursos são para uso comum dos pacientes em atividades diversas.
