Frente Parlamentar quer unir rede de proteção às mulheres

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A Frente Parlamentar em Defesa das Mulheres, criada a partir da indicação da vereadora e assistente social Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT), em parceria com o Conselho da Mulher, reuniu membros representativos do Governo Municipal, Legislativo e sociedade civil de Venâncio Aires na quinta-feira, 13, no Plenarinho da Câmara de Vereadores. O objetivo foi debater propostas para a melhoria na atenção prestada às mulheres vítimas de violência no município.

Para Ana Cláudia, o enfrentamento à violência contra as mulheres é um dos temas mais desafiadores da atualidade. “Sabemos que várias ações, serviços e mecanismos de proteção existentes em nosso município vêm tentando encarar essa problemática de frente, entretanto, percebemos que mesmo com todo o esforço, ainda não conseguimos oferecer proteção integral às mulheres vítimas de violência e os casos de maus tratos, agressões e feminicídios vêm aumentando nos últimos meses”, destacou.

“Como representantes das mulheres na Câmara de Vereadores, podemos contribuir de diferentes formas, chamando a comunidade ao debate, propondo melhorias e realizando um diagnóstico do perfil das vítimas de violência em Venâncio Aires.”

ANA CLÁUDIA DO AMARAL TEIXEIRA

Vereadora 

No encontro, representantes do Posto de Atendimento à Mulher (PAM), Conselho da Mulher, Brigada Militar, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Uninter e ONG Alphorria debateram com as vereadoras Ana Cláudia, Sandra Wagner e representantes das vereadoras Helena da Rosa e Izaura Landim as dificuldades enfrentadas no encaminhamento de mulheres vítimas de violência.

“A principal dificuldade é a falta de integração da rede, muita burocracia na busca por um tratamento, um exame. A mulher vítima de violência ou mesmo um agressor buscando tratamento para alcoolismo, por exemplo, muitas vezes necessita esperar, não há prioridade ou encaminhamento diferenciado para esses casos”, comentou a psicóloga do PAM, Aneline Schneider.

Outra constatação é que mulheres vítimas de violência não registram ou deixam de seguir o acompanhamento para não perder benefícios nas empresas onde trabalham, como o rancho mensal. “Foram três casos em apenas uma semana. Precisamos sensibilizar essas empresas a não punir ainda mais essas trabalhadoras que buscam uma solução para as agressões que sofrem em casa”, defendeu a psicóloga Marcia Preuss, do PAM.

A partir do que foi debatido na primeira reunião, será feito contato com o Ministério Público a fim de debater alternativas para proteger mulheres trabalhadoras vítimas de violência. O próximo encontro deve reunir representantes da rede de serviços, como saúde, segurança, educação e assistência social a fim de integrar e agilizar atendimentos.



Assessoria de Imprensa

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