Nesta semana o prefeito Giovane Wickert (PSB) voltou a tratar com o Governo do Estado sobre a proposta de criar nos prédios do antigo Instituto Penal de Mariante (IPM), desativado desde a criação de Penitencia Estadual, uma Escola de Segurança Pública para formação de agentes das forças policiais do estado.
Wickert, acompanhado do ex-deputado Catarina Paladini, secretário de Justiça e Segurança Pública, esteve nas segunda-feira como vice-governador Ranolfo Vieira Jr, que é delegado de polícia tratando do assunto. Giovane revela que Ranolfo afirmou ser uma ideia possível e pediu para que o Município encaminhe o projeto para a análise do Gabinete. A ideia do Governo Municipal é possibilitar um local de capacitação para a policiais da região, ofertando um novo uso para o prédio do antigo IPM.
Notinhas
* E o prefeito de Santa Cruz, Telmo Kirst, deixou o PP, partido no qual militou desde os anos 70 e pelo qual se elegeu vereador, deputado federal várias vezes, estadual e prefeito reeleito. Telmo entrou em rota de colisão com a família Hermany que assim se ‘adona’ do partido. A curiosidade é saber para que sigla Telmo irá.
* O Senado derrubou por 47×28 votos o decreto do p residente Jair Bolsonaro (PSL) flexibilizando a compra e porte de armas para a população civil. Dos senadores gaúchos, Paulo Paim (PT) votou pela suspensão do decreto das armas. Lasier Martins (PODE) e Luís Carlos Heinze (PP) votaram com o governo, pela validade do texto. Votação agora será na Câmara dos Deputados.
* O Ministro Sergio Moro esteve ao vivo no programa do Ratinho no SBT na terça e demonstrou muita segurança do que faz; prender políticos ladrões. Ontem Moro foi ao Senado falar sobre os seus atos. Normalmente o Congresso convoca Ministros que muitas vezes se negam a ir dar explicações. Moro se antecipou e se ofereceu para ir. Quem não deve não teme. E teve que responder até peguntas de senadores envolvidos na Lava Jato por desvio de dinheiro público que deveriam estar com Lula em Curitiba.
* E o sumiço de Gelise Hoffmann e Dilma Roussef por alguns dias vai dar o que falar. As duas participaram de um encontro do Partido Comunista Russo dia 4 e 5 de junho, cinco dias antes do site Intercept vazar informações da Lava Jato, hackeadas de telefones de Procuradores do Ministério Público através do Telegram, programa de mensagens criado por um russo, mas que o governo de lá tomou conta. Ai tem. Com certeza.
* Brasil venceu a Itália por 1×0 na Copa do Mundo feminina e se classificou. Marta fez o seu 17º gol e se transformou na maior goleadora em Copas. O alemão Close fez 16 gols e Ronaldo tem 15 gols no masculino.
* Na Copa América a seleção de Tite empatou em 0x0 com a Venezuela e levou vaia na festeira Bahia. O time burocrático e sonolento não agrada.
Do Twitter
* O Globo: Moro diz que mensagens vazadas são ataque orquestrado para anular ações da Lava Jato.
* UOL: Bolsonaro transfere articulação política de Onyx para general Ramos.
* O Globo: Entre credores da Odebrecht estão 42 delatores da Lava Jato, que têm R$ 438 milhões a receber .
* Estadão: Quase 11 milhões de jovens brasileiros não estudam nem trabalham.
* O Globo: Estado do Rio registra queda de 19% de casos de homicídios dolosos.
* Exame: Em derrota para governo, Senado derruba decreto de armas
* Lasier Martins: Os cidadãos de bem continuam com dificuldade para se defender. E a bandidagem continua armada e incontrolável. Não sei se a Câmara conseguirá mudar o rumo do decreto.
* O Globo: Moro diz que suposto envolvimento de procurador em vazamento de mensagens é contra-informação para confundir.
* Deltan Dallagnol: Não fiquei surpreso. Fiquei surpreso que tenha demorado tanto. As organizações criminosas que enfrentamos na Lava Jato são poderosas, e, acuadas como ratos, era natural que reagissem.
* Humberto Costa: Se tivesse altivez,Moro deveria pedir demissão do cargo de ministro. Não tem mais condição de seguir chefiando a PF, que hoje o investiga. E deveria também pedir desculpa por cassar o voto de milhões de brasileiros que queriam ter votado em um homem que ele prendeu injustamente.
* Sergio Moro: Tínhamos uma tradição de impunidade e corrupção. Ela foi rompida pela Lava Jato.
* Luís Carlos Heinze: Escutando o ministro da Justiça Sérgio Moro, na Comissão de Constituição e Justiça, tenho mil motivos para agradecer, em nome do povo brasileiro, pelo seu comandado na operação Lava Jato. Um exemplo para o mundo.