Por Ana Flávia [email protected]
Alguns dias antes de nossa viagem para Las Vegas, minha avó Nelda perguntou: “O que tem no Grande Cânion, mesmo?”. Com uma brincadeira, eu respondi: “Um monte de pedra, mas um monte de pedra muito importante.”
E põe importante nisso! Uma das sete maravilhas naturais do mundo, a formação rochosa foi formada ao longo de dois bilhões de anos, com a ajuda do clima árido do deserto e das águas do Rio Colorado. Ou seja, se você estiver em Las Vegas, precisa fazer uma visita para esse vizinho.
E aqui vem a primeira decisão que precisa ser tomada: onde e como visitar o Grande Cânion. Quem quiser conhecer o South Rim ou o North Rim, ambos localizados dentro do Parque Nacional, precisa preparar-se para horas a fio dirigindo em meio ao deserto e, eventualmente, para dividir a viagem em mais dias, e dormir pelo caminho. A paisagem vai compensar, com certeza, mas talvez não seja a melhor opção para quem tem pouco tempo ou não possui tanta experiência dirigindo e se comunicando no exterior.
É por isso que o West Rim é a opção mais viável para a maioria dos turistas, já que a área que faz parte da reserva dos índios Hualapai, fica a apenas duas horas de distância de Las Vegas. É possível alugar um carro e dirigir até lá, ou garantir uma vaga em um dos muitos passeios de ônibus que saem da cidade. A conveniência, claro, tem um preço: é preciso pagar ingresso para entrar na reserva (cerca de US$ 50 o mais barato). No West Rim, a principal atração é a Skywalk, uma passarela de vidro que faz um arco sobre o abismo do Grande Cânion. Passeios de helicóptero e pequenos aviões também são muito populares.
446 km
É a extensão do Grande Cânion. A formação rochosa também chega a 30 quilômetros de largura e 1,8 mil metro de profundidade