A ‘indústria’ do golpe se moderniza diariamente e não para. Com base nisso, a Folha do Mate listou os cinco tipos de golpes que mais fizeram vítimas em Venâncio Aires nos últimos tempos. A maioria das vítimas é do sexo feminino e os estelionatários escolhem pessoas mais velhas e que, geralmente, moram sozinhas ou apenas com a pessoa.
OS GOLPES
Conto do bilhete – É um dos golpes mais antigos e segundo as autoridades policiais, é facilitado pois os estelionatários aguçam a ganância das vítimas. É aplicado por duas pessoas, onde uma se passa por ‘coitada’ e busca informações para trocar um bilhete premiado. O segundo golpista chega para ajudar e ambos acabam levando dinheiro e até joias da vítima, que fica na promessa de ganhar uma alta soma para ajudar a trocar o bilhete..
Golpe do primo – É aplicado à distância, por telefone. O estelionatários liga para um número aleatórios e se apresenta como um parente distante. A vítima, tentando adivinhar quem é, acaba dando as informações necessárias para o golpe ter seguimento. No desenrolar, o estelionatário diz que teve problemas mecânicos em seu veículo e que precisa de dinheiro, com a promessa de devolver o valor assim que chegar na casa do ‘primo’.
Golpe pela internet – O golpe está em alta e só acontece depois que a vítima anunciar um veículo para venda. O estelionatário acerta a compra, pega dados pessoais da vítima e posteriormente anuncia o veículo como se fosse seu, por um valor bem menor. Uma segunda vítima entra na negociação e o golpista acaba vendendo o veículo anunciado e recebendo o valor da segunda vítima.
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Golpe do veneno – É aplicado por pessoas que se dizem pedreiros e que alegam ter visto que o telhado da casa da vítima estava com telhas quebradas. Já sobre o telhado – na maioria das vezes sem a prévia autorização das vítimas e de maneira intimidatória – alegam que as madeiras que o sustentam estão cheias de cupins e dizem que precisam aplicar veneno. Por este ‘trabalho’, costuma cobrar R$ 1.200.
Golpe do curto-circuito – Está sendo aplicado por duas pessoas, que se dizem funcionários da RGE (ex-Aes Sul). Eles chegam na casa da vítima de a convencem de que há um problemas na rede elétrica, que se não for consertado com urgência, causará o incêndio do imóvel. Os golpistas vão até o banheiro, simulam um curto-circuito no chuveiro e depois cobram pelo ‘serviço’. A intenção é se apoderar de cartões bancários, para posteriormente fazer saques.