Comunidades de Palanque e Travessa cobram providências para a RSC-453

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Na segunda-feira, 2, a dona de casa Denise Justo, de 36 anos, deixou sua residência – que fica cerca de 100 metros distante do trevo de Palanque e Travessa, na RSC-453 – em duas oportunidades, para verificar o que havia ocorrido na rodovia. Do local onde reside, é possível ouvir, garante, estrondos nada agradáveis de colisões que são registradas com frequência neste ponto. Às 6h30min, um trator e uma motocicleta se envolveram em um acidente, com o condutor da moto quebrando um braço. À tardinha, por volta das 18h30min, o choque foi entre um veículo Saveiro e uma motocicleta, porém não houve feridos com gravidade.

Denise ressalta que os moradores das comunidades de Palanque e Travessa, assim como os usuários da RSC-453 na região, não sabem mais o que fazer em busca da redução do número de acidentes no local. De acordo com ela, a intenção é reunir o máximo de representantes para procurar a Prefeitura e a Câmara em busca de alguma medida que possa, pelo menos, amenizar a situação. “Redutores de de velocidade já seriam uma providência”, sugere, destacando que, no trecho, é permitido imprimir até 80 quilômetros por hora. Se nada for feito, a dona de casa não descarta organizar um manifesto e fechar a RSC-453 sem aviso prévio.


“Moro há 10 anos próximo ao trevo e a situação é cada vez pior. Já estamos acostumados a ouvir a sirene dos Bombeiros e do Samu. Os moradores estão indignados, pois vidas estão sendo perdidas.”

DENISE JUSTO – Moradora da região


Ela comenta também que os moradores devem levar a demanda ao conhecimento do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e ao Ministério Público. “Precisamos que algo seja providenciado, na prática, em relação a este problema. Estamos perdendo vidas perto do trevo e temos que estancar a sangria”, desabafa. Denise lembra que, além dos carros, caminhões e motocicletas, muitas máquinas circulam pela região, que tem propriedades onde são produzidas diversas culturas.

No fim da tarde de segunda-feira, 2, veículo Saveiro se envolveu em acidente nas proximidades do trevo de Palanque e Travesa, na RSC-453 (Foto: Denise Justo/Divulgação)

MOVIMENTO

A moradora das proximidades do trevo ressalta que o movimento é intenso no local, não apenas por conta da RSC-453, mas também pelos deslocamentos de estudantes e trabalhadores que se utilizam da VRS-816 para chegar aos estabelecimentos comerciais e de ensino na região urbana de Venâncio Aires. “Temos ainda um posto de saúde ao qual muitas pessoas se dirigem. São vários cruzamentos e o risco de acidentes é diário. Não há sinalização para travessia da rodovia e muitos motoristas são irresponsáveis”, complementa Denise.

VRS-816

Outra estrada que preocupa os moradores de Palanque e Travessa é a VRS-816. Pedidos reiterados de atenção à via têm sido feitos, mas as providências não passam de operações do Daer para tapar buracos. Os trabalhos têm ocorrido no trecho de acesso a Venâncio Aires, que compreende o Acesso Grão-Pará. Há reivindicação de que o Daer atue também na direção de Vila Palanque, em especial no que se refere às podas de arbustos – para melhorar a visibilidade – e sinalização.



Carlos Dickow

Carlos Dickow

Jornalista, atua na redação integrada da Folha do Mate e Terra FM.

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