Apesar de estarmos quase no verão, uma doença que se manifesta com mais intensidade no inverno foi confirmada em um lar temporário ligado à Organização Não Governamental (ONG) Amigo Bicho, de Venâncio Aires. Espaço que abriga 11 cachorros no bairro Morsch está contaminado com o vírus da cinomose.
Em função de o lar temporário ser um dos maiores ligados à ONG, o tratamento é bastante oneroso e, por isso, é solicitada a contribuição da comunidade para arrecadar medicamentos e dinheiro. “O tratamento é feito por 40 dias. Além disso, durante um ano aquele lar fica inviabilizado de receber novos cães”, informa a presidente da ONG, Nais de Andrade.
Não há um medicamento específico para combater o micro-organismo, por isso é necessário que seja feito à base de antibiótico, que evita consequências. Com o uso de vitaminas e uma alimentação mais reforçada, também é melhorada a resistência do animal.
“Precisamos da ajuda urgente de todos. Se todos se unirem, conseguiremos salvar eles”, diz o comunicado postado na redes sociais da entidade. Ainda de acordo com o texto, a ONG faz um apelo à comunidade para que todos se sensibilizem. O comunicado encerra com a seguinte frase: “Precisamos de ajuda”.
Nais alerta ainda que a doença está com mais intensidade instalada em alguns bairros, como Brands, Coronel Brito e Battisti. Segundo ela, apesar de estarmos longe do inverno, o período chuvoso – aliado aos dias mais úmidos – contribui para a disseminação da doença.
DOAÇÕES
As doações podem ser deixadas em diversos estabelecimentos comerciais, como a Recanto Agropecuária, e mesmo com as voluntárias. Informações adicionais podem ser obtidas pela fangpage no Facebook.
REMÉDIOS SOLICITADOS
- Amoxicilina com Clavulato
- Dipirona
- Vitaminas A e do complexo B
- Citoneurin
- Sinoglobulin
COMO É A DOENÇA?
- A cinomose é uma doença grave que atinge somente cães, e muitas vezes pode ser fatal. A falta de vacinação dos filhotes e a desatualização de vacinas dos cães adultos são os principais fatores de contaminação.
- A presidente da ONG, Nais de Andrade, informa que a doença começa como uma conjuntivite, uma gripe, que às vezes até melhora, mas poucos dias depois ataca também o quadro neurológico.
- A partir disso, a doença prejudica os movimentos com contrações involuntárias e, com o aumento, o cão começa a desenvolver paralisia. A transmissão pode a partir da secreção do nariz, olhos ou mesmo pela urina.
