O prefeito Giovane Wickert (PSB) começará 2020 com minoria na Câmara de Vereadores. Após a sessão de quarta-feira, 18, o desenho das bancadas ficou muito claro. Depois da ‘limpa’ do MDB no governo, o partido vai fazer parte da oposição. Aliás, já deu mostra disso, votando contra projeto do Executivo que pedia autorização para financiamento junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 1,6 milhão, para compra de máquinas, equipamentos e serviços. De um lado estarão a provável presidente Helena da Rosa, André Puthin e Izaura Landim, todos do MDB; Tiago Quintana, Ana Cláudia do Amaral Teixeira e Sid Ferreira, todos do PDT; Ciro Fernandes (PSC); e Nelsoir Battisti (PSD), somando oito votos. Do outro, teremos Ezequiel Stahl, Gilberto dos Santos e Clécio Espíndola, o Galo (ou Arnildo Camara), todos do PTB; Sandra Wagner e Adelânio Ruppenthal, ambos do PSB; Zé da Rosa (PSD); e Eduardo Kappel (PL), contabilizando sete votos. O ano deve ser de embates ferrenhos.
PINGA-FOGO
• Prefeito Giovane Wickert (PSB), comentando a formação de chapas para a eleição da Câmara e as exonerações do MDB do Executivo: “Soube que a vereadora Helena disputaria a eleição com a oposição quando ela inscreveu a chapa. Não buscou diálogo, não falou com o governo. Estávamos dispostos a construir com o MDB. Sobre o governo estar junto com o Eduardo Kappel, muito se deve ao ano anterior, pois quando surgiu o nome do vereador André Puthin, para a presidência, a Helena, que é do partido dele, falou que preferia votar no Duda. Aí a candidatura dele cresceu”.
• Jarbas da Rosa (PDT), em resposta a tópico publicado na edição de ontem, aqui neste espaço: “Passando pra dizer que não tô rindo à toa. Até porque não tem conversações com ninguém ainda. Pelo contrário. Muito indignado com esta situação na política local, onde a tríade Duda, Celso e Giovane leva o Município ao fundo do poço do ponto vista econômico, social, saúde, educação, ética e moral. Venâncio terra de ninguém. Na verdade, virou Velho Oeste. Triste fim de 2019”.
• Sandra Wagner (PSB), repercutindo o momento político de Venâncio Aires e os posicionamentos assumidos por ela: “Estava aqui refletindo sobre todos os acontecimentos. Eu sempre fui leal. Na minha Mesa Diretora tinha o André e a Helena. Quando a Mesa foi formada, eu procurei os mesmos, coloquei minhas ideias e meus projetos. Agora eles fizeram tudo escondido. Em nenhum momento me procuraram. Só isso”.