No último ano de sua administração, o prefeito Giovane Wickert (PSB) foca na conclusão de muitos projetos de obras na cidade e no interior. Além dos asfaltos de Sapé do Corredor dos Gauer e das 40 quadras para pavimentar em dez bairros, como citei ontem, com investimento de R$ 30 milhões, tem muitas outras frentes, como as estradas do interior que recebem maior atenção com parque de máquinas renovado. O prefeito também está cstá concluindo um projeto de revitalização de todas as paradas de ônibus na cidade e no interior, paradas que já foram embate de campanhas passadas..
Nesta semana Giovane foi visitar uma outra obra emblemática, polêmica de campanhas passadas; a ponte da estrada do bairro Coronel Brito, onde passa só um carro. Giovane determinou a obra de alargamento da ponte para permitir a passagem de dois carros. ‘A comunidade esperou duas décadas por esta obra simples”, disse o prefeito, que vai agindo pontualmente para resolver gargalos, muitas vezes pequenos, mas de repercussão grande.
A leitura que faço é que Giovane tem planejado minuciosamente todas as ações visando a eleição de outubro, quando concorre a reeleição, repetindo Airton Artus, de quem foi vice-prefeito em dois mandatos. E Giovane terá desafios pela frente também. Além das obras polêmicas da Praça da Matriz e do Calçadão, que devem ser concluídas durante o ano, seu ‘calcanhar de Aquiles’ vai ser o hospital, que está em seríssimas dificuldades financeiras, gastando bem mais do que arrecada. No governo anterior Airton Artus (PDT) decretou intervenção em 2011, destituindo a diretoria e nomeando uma comissão provisória, que foi substituída pelo médico Oly Schwingel como presidente. A dívida dita de R$ 14 milhões na época, chegou a baixar para R$ 6 milhões, como foi divulgado. Agora a divida estava em R$ 18 milhões, ainda com Oly presidente, conforme divulgado, e o prefeito Giovane não decretou intervenção, mas criou uma comissão mista com membros do governo, que ‘encampou’ o hospital e busca saídas. A última divulgação foi de que a dívida já baixou para R$ 14 milhões.
Manual de comportamento na campanha
Manual elaborado pela Procuradoria Jurídica da Prefeitura, embasado na legislação vigente, foi apresentado ontem aos secretários e assessores do governo do prefeito Giovane Wickert (PSB), regrando o comportamento de servidores públicos, tanto concursados como os CC’s, durante o ano eleitoral que vivemos.
O manual diz o que pode, e o que não pode, o servidor em ano eleitoral, especialmente durante a campanha, onde o prefeito Giovane deve concorrer à reeleição. As regras são claras, mas é difícil de controlar a máquina pública atuando em favor dos candidatos do governo. Sempre foi um desafio.
Notinhas
* Notei que vários dos CC’s nomeados pela nova Mesa Diretora da Câmara, presidida por Helena da Rosa (MDB), são assessores de vereadores do bloco, que ganham novos cargos e salários maiores, e abrem espaço para a nomeação de novos assessores.
* Sinaleira da Júlio de Castilhos com a Conde D’Eu, que desligou antes do Natal, foi religada, mas logo desligou de novo, segue desligada. No dia 26 Dário Martins, agora secretário municipal de Segurança e Trânsito, me disse que tinha um ninho de passarinho dentro da sinaleira que danificou o equipamento. Menos mal que neste período de férias escolares o movimento é menor naquele ponto.
* O Ministério da Saúde anuncia repasse de R$ 250 milhões a mais para zerar a fila de cirurgias eletivas de média complexidade nos municípios. São 53 tipos de procedimentos cirúrgicos que estão na lista, como catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além da cirurgia de astroplastia (quadril e joelho) entre outras com grande demanda reprimida identificada.
* Em Venâncio, conforme informações do secretário da Saúde, Ramon Schwengber, tem 573 na lista de espera. São realizadas entre 70 e 80 cirurgias eletivas por mês. Quando assumiu a pasta, tinha 1.200 pessoas na fila, me disse ontem Ramon, que aguarda informações sobre o repasse extra.
* A XCMG, gigante chinesa que produz máquinas pesadas para infraestrutura, com faturamento anual de US$,30 bilhões, anunciou ontem a criação de um Banco do Grupo no Brasil, para financiar seus distribuidores e de outras empresas. O Banco XCMG terá sede em Pouso Alegre (MG) onde está localizada a fábrica do grupo no Brasil. O aporte inicial será de R$ 100 milhões, conforme exige o Banco Central. Em três anos o capital para financiamentos deve atingir R$ 300 milhões. A GRA, empresa estabelecida na RSC-453 em Venâncio, dirigida por Rene Heck, comercializa e distribui as máquinas da XCMG para a região.
* Fumaça dos incêndios florestais incontroláveis na Austrália, no outro lado do mundo, chega hoje ao RS.
* Líderes da esquerda condenam o governo Bolsonaro por ter se posicionado ao lado dos Estados Unidos no episódio com o Irã, país de regime totalitário que fuzila em praça pública seus LGBT’s. Vá entender.
* Por falar no assunto – a morte de um general do Irã comandando tropas no Iraque, onde também estão tropas americanas -, o presidente americano Donald Trump, que autorizou o ataque, saiu com essa: “Eu não quero começar uma guerra, eu acabei de evitar uma”.
Do Twitter
* Veja: Aneel vai abrir mão de proposta de taxar energia solar, diz Bolsonaro.
* UOL: Lewandowski vê juiz de garantias como “avanço extraordinário”.
* O Globo: Irã pede explicações ao Brasil sobre nota de apoio aos Estados Unidos.
* Exame: Bolsonaro diz que Brasil vai manter comércio com Irã.
* Estadão: Incêndios na Austrália foram iniciados por homem que queria salvar colheita de maconha, diz polícia.
* Exame: NASA descobre planeta do tamanho da Terra em zona habitável.
* Folha S. Paulo: Jesus, fake news e laranjas dão tom politizado a enredos do Carnaval de 2020; uma tradição da folia do Rio de Janeiro, a crítica social volta a permear os enredos de grandes escolas de samba.
* Osmar Terra: Temos que frear o Lobby da maconha!
* Marcel van Hattem: O país segue necessitando de uma verdadeira reforma da política que altere nosso sistema eleitoral, dê fim ao monopólio que os partidos políticos exercem sobre a representação e que fomente novas práticas políticas.
* Cleber Benvegnú: O antiamericanismo não pode ser a viseira para analisar política internacional.
* Telmo Kist: Clube de Leituras confirma grande noite de carnaval para 23 de fevereiro. Ao velho estilo, com banda ao vivo, muito sopro, marchinhas, samba enredo. Aos sócios em dia, entrada grátis. Vai organizando teu bloco.