Não, essa não é a versão venâncio-airense de “Marley e Eu”, best-seller do escritor norte-americano John Grogan e que virou filme em 2008. Mas, pensando bem, até que poderia ser. Isso porque o protagonista daqui pode ainda não ser uma febre mundial, mas a rotina feliz dele já ganhou até um perfil no Instagram.
Aqui temos a história do labrador Max, igualmente grande e brincalhão, que faz a alegria de uma família, assim como seu semelhante famoso. A única diferença, os donos garantem, é que ele não tem nada de destruidor (a não ser quando comeu uma meia…). Mas vamos ao início.
Tudo começou há cerca de meio ano, quando os Kist perderam aquela que era o xodó da casa por quase 16 anos: a vira-lata Vida, que não resistiu após um câncer fulminante. “Foi muito difícil e ficou definido que não teríamos mais cachorro. Mas como sou muito ‘cachorreira’, o pai [Telmo] foi comigo, escondido da Deise e da Cátia [irmãs], até Porto Alegre”, recorda a dentista Andressa Kist, a ‘humana’ favorita do Max.
Lá, Max e outros 10 irmãos estavam praticamente sendo liquidados. Para quem recorda de Marley, ele também foi descrito como um “cão de liquidação.” Perguntada se pensava no cão famoso e nas possíveis ‘peraltices’ que acompanham a raça, Andressa garante que não foi isso que chamou atenção. “Todos diziam que era uma raça companheira e alegre. E ele é.”
Com poucos dias, Andressa também percebeu o quão inteligente era o novo parceiro. Max obedece à ordem para sentar, dar a pata e ‘cumprimentar’ as pessoas. Adora brincar com bolinhas e outros brinquedos. Dócil, não tem receio de outras pessoas [deu muitos abraços e lambidas nesta repórter]. Curiosamente, apesar do tamanho, tem medo é de outros cachorros.
NA INTERNET
A quantidade de fotos e vídeos que a família fazia do cão merecia ser guardada. Por isso, é a através de um perfil do Instagram, o ‘Minha vida com Max’, que a Andressa publica muitas coisas da rotina feliz do seu companheiro de quatro patas.
Os passeios de carro, as brincadeiras dentro de casa, o olhar atento aos jogos do Grêmio (com isso Andressa não é mais a única gremista da casa) e o banhos de piscina. Na verdade, não são apenas banhos, são mergulhos quase profissionais e uma independência invejável dentro da água. Para sair, Max ‘simplesmente’ sobe a escadinha da borda.
Sobre a história da meia, referida no início, foi um das únicas vezes que o cão mostrou seu lado ‘incontrolável’. Ele comeu um par o qual ‘saiu’ quatro dias depois. Fora isso, deixou um tapete em pedaços, mas sua cara ao lado do ‘crime’ estampava apenas inocência e tranquilidade.
Ao definir Max, Andressa resume em ‘alegria’ a chegada dele na família. “Nos disseram que cães da raça labrador têm alegria de viver. Foi isso que o Max trouxe para as nossas vidas.”