Água, a estiagem e o Castelhano

Folha do Mate recebeu, nos últimos dois dias, contatos de leitores que relataram que a água está chegando nas torneiras com uma coloração diferente. Uma moradora do bairro Morsch, nas proximidades da Estação de Tratamento de Água (ETA) disse que a água na casa dela está saindo com cor esverdeada e cheiro de mofo. Segundo ela, isso começou a acontecer no último sábado. Outros moradores, da região alta da cidade, relataram que a água estava amarelada.

Segundo o gerente local da Corsan, Ilmor Dorr, a coloração está relacionada à formação de algas no Castelhano e a baixa vazão da água. Estiagem e a água ‘trancada’ do arroio ajudam a explicar esta proliferação.

A estatal precisou adicionar no tratamento de água, no começo desta semana, um carvão ativado. “Com a inserção do carvão, a água volta a ficar com a coloração normal. Se alguém ainda registrar algo diferente, seja cor ou gosto diferente, pedimos para que entre em contato conosco. Se for necessário, podemos fazer o expurgo na canalização e encaminhar a água para análise. Mas a população pode ficar tranquila, não é água contaminada”, frisa.

Além disso, observa Ilmor, a limpeza do arroio que já começou a ser feita pela Prefeitura – antes da chegada da draga prometida para a próxima semana -, já está contribuindo para dar vazão, ou seja, despachar a água que está parada.
Enquanto isso, a torcida é para que a chuva venha logo. Já o pedido é pela conscientização de toda a população: o uso consciente.



Letícia Wacholz

Letícia Wacholz

Atua há 15 anos na Folha do Mate e desde 2015 é editora da Folha do Mate. Coordena a produção jornalística multiplataforma do grupo de comunicação. Assina a coluna Mateando, a página 2 do jornal impresso.

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