Governo vai criar bolsa-estiagem para agricultores que trabalham para subsistência

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Os agricultores que trabalham para subsistência e sofreram prejuízos com a seca no estado devem ser beneficiados com bolsa-estiagem no valor de R$ 1 mil pelo Governo Federal. A informação foi dada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, durante reunião-almoço na quinta-feira, 12, em Brasília, com uma comitiva de lideranças gaúchas.

A demanda pela bolsa é uma das oito reivindicações que constam no documento de ações para a estiagem entregue à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, na quarta-feira, 11. O benefício terá duração de três meses.

Estiveram presentes o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, deputado estadual Edson Brum, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, a senadora Ana Amélia Lemos, os deputados estaduais Carlos Búrigo, Vilmar Lourenço e Frederico Antunes, e o produtor rural Marcelo Alves Fortes.

“O ministro Onyx nos garantiu que vai conseguir efetivar a bolsa-estiagem para os agricultores. Falta apenas a definição do modelo e como será o processo por meio do Ministério da Cidadania”, explicou o presidente da Fetag.

SEGURO AGRÍCOLA

No mesmo dia, à tarde, Brum e Silva estiveram em audiência com o secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio, e o secretário nacional de Agricultura Familiar, Fernando Schwanke, para aprofundar a discussão sobre seguro agrícola. Para o presidente da Fetag, o governo compreendeu que há necessidades de melhorias no processo. Além disso, mesmo os que estão assegurados vão ter dificuldades para se manter com os prejuízos desta safra.

Também foi abordado o Programa Pronaf Mais Alimentos, que prevê a destinação de R$ 1,1 bilhão para o Brasil, pois os recursos não estão chegando aos agricultores. O secretário informou que em 20 dias deverá dar um retorno a respeito.


“Essa linha de crédito de manutenção é para famílias do meio rural, que não buscam o financiamento, mas que estão lá, produzindo para o seu sustento. Aqueles que trabalham mais para subsistência da sua família e eventualmente vendem nunca são contemplados com nada, então queremos um recurso para eles se manterem na propriedade. Agora falta definir os detalhes de execução.”

CARLOS JOEL DA SILVA
Presidente da Fetag




Assessoria de Imprensa

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