Nunca se usou tanto a internet como nesses últimos dias. O que era apenas uma tendência de mercado para muitos setores da economia, principalmente do comércio e prestação de serviços, agora ganha um ‘empurrão’ necessário.
Estamos, de fato, aprendendo com a epidemia do coronavírus a repensar os negócios e implantar, mesmo que de forma improvisada, o home office.
Além disso, restaurantes, farmácias, lojas, clínicas médicas, universidades, escolas estão usando, como nunca, o teleatendimento, as teleconferências e o delivery. Estamos mudando a forma de enxergar os negócios e isso também projeta um novo perfil para o mercado de trabalho e para as profissões, de uma forma geral. Claro que para alguns segmentos, especialmente o da indústria, muitas atividades ainda precisam da mão de obra presencial. A tecnologia está aí para ser bem utilizada e para atender nossas necessidades, com destaque para a comunicação.
A crise, como disseram diversos especialistas, nos ensina a reinventar. Isso vale para as rotinas de trabalho e até para a nossa rotina pessoal.
O que é certo é que a transformação digital é bem-vinda e não podemos ficar sem fazer nada, pelo bem da ‘roda’ econômica e social e pela nossa saúde física e mental.
Unidos pela informação
A Folha do Mate circula, hoje, com uma sobrecapa para reforçar a união no combate ao coronavírus. A iniciativa da Associação Nacional de Jornais (ANJ) é destacada por dezenas de jornais brasileiros nesta semana.
O objetivo é destacar o papel essencial do jornalismo no combate à Covid-19 e a importância da informação e da responsabilidade de todos. “Em situações dramáticas como a que vivemos, informação precisa e contextualizada é um bem ainda mais essencial”, enfatiza o jornalista Marcelo Rech, presidente da ANJ.
Na página interna, a Prefeitura traz dicas sobre a prevenção, informações sobre os sintomas do coronavírus e divulga os canais de comunicação, entre eles, o número 0800 que começou a funcionar ontem.
“Se protege primeiro a vida e, em segundo lugar, os empregos, nesta ordem. Não há conflito entre as duas coisas. Precisamos da economia para ter a riqueza que nos ajuda a investir na proteção da vida, mas precisamos das vidas humanas para fazer a economia girar. E nós estamos olhando para as duas coisas.”
Eduardo Leite
Governado do RS
“Não adianta, a colônia precisa continuar trabalhando. A gente sabe que o coronavírus está aí, mas não podemos parar.”
Vani José Gaertner
Produtor rural, de Linha Arroio Grande
Voluntariado em tempos difíceis
Em torno de 40 pessoas se voluntariaram para auxiliar equipe na campanha de vacinação de Venâncio Aires. Os voluntários auxiliam na aplicação das doses ao ar livre, na área externa das unidades de saúde, ou no ponto de vacinação drive-thru, montado na Praça Evangélica, na rua Tiradentes, onde idosos podem receber as doses sem sair do carro.
Em meio a uma situação de extrema preocupação, que toda a sociedade enfrenta, os voluntários dão exemplo de amor ao próximo. “Nessa hora, todo mundo precisa ajudar”, disse a educadora física Rosemeri Müller, 51 anos. Ela é uma das voluntárias e, ontem e na segunda-feira, 23, atuou no posto Central, orientando os idosos para que ficassem distantes uns dos outros, enquanto aguardavam a vacina.