O momento não é de brincadeiras, mas a comparação é inevitável. Ontem, dia 1º de abril, os empresários de Venâncio Aires tiveram a sensação de terem caído em uma pegadinha. Embora já soubessem do anúncio do governador do Estado, Eduardo Leite, de que um novo decreto suspenderia as atividades do comércio até o dia 15, aproveitaram a brecha para atender, pela manhã, com base na manifestação do prefeito Giovane Wickert, que tinha autorizado o funcionamento, com a adoção de medidas sanitárias rigorosas. Perto do meio-dia, se confirmou o ‘banho gelado’. No meio empresarial, só se fala em frustração, decepção e depressão. O cinto está apertando para todo mundo, cada vez mais. Tomara que as projeções em relação ao coronavírus não se confirmem. Mas, mesmo assim, o estrago já está feito.
R$ 200 MIL PARA O HSSM
Em sessão realizada na noite de terça-feira, 31, a Câmara de Vereadores de Venâncio Aires aprovou o repasse de R$ 200 mil para o Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). Inicialmente, a presidente da Mesa Diretora, Helena da Rosa (MDB), havia sugerido que a instituição de saúde utilizasse cerca de R$ 70 mil para a realização de uma consultoria, que apontasse rumos para a recuperação financeira. No entanto, com a ameaça do coronavírus, o valor será usado emergencialmente nas ações de combate à doença, uma vez que a rede de saúde da Capital Nacional do Chimarrão se estrutura para atender eventuais casos confirmados da Covid-19. No momento, não há registro de infectados na cidade.
CAPACITAÇÃO ADIADA
Na mesma sessão, a vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira (PDT) pediu baixa do Projeto de Lei número 031/2020, de autoria do Executivo e que pede autorização para convênio, junto ao Sebrae, para capacitação de mão de obra. Com votos de oito parlamentares, a proposta saiu do regime de urgência e, depois, a presidente Helena da Rosa atendeu o pedido da colega. A proposição deve voltar a ser apreciada na próxima sessão do Legislativo, que ainda não tem data para ocorrer e será convocada à medida que o Executivo tiver projetos para enviar. Pelo projeto, o investimento da Prefeitura para instrutoria e consultoria seria de R$ 192 mil.
PRESSÃO SOBRE OS CCS
Na Câmara – leia-se vereadores de oposição – e nas redes sociais, vira e mexe vem a pergunta: “A Prefeitura não vai reduzir CCs para aliviar a folha neste momento de crise?”