Branco e verde-amarelo: a história da camisa da Seleção Brasileira de Futebol

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Não é possível falar de uma única cor quando se trata de contar a história da camisa da Seleção Brasileira. A camiseta conhecida como amarelinha, que atualmente representa o país que possui 5 títulos mundiais de futebol, não esteve sempre vigente.

Embora o uniforme dos jogos de hoje inclua camisa amarela, calção azul e meias brancas, no início das competências internacionais, o Brasil utilizava outra cor para jogar à disciplina inventada pelos ingleses e dominada pelos brasileiros.

Branco e verde-amarelo, duas cores fundamentais para o futebol brasileiro

Tal como falamos, a mística e o jeitinho brasileiro de jogar futebol nem sempre tiveram a cor verde-amarela.

Quer saber a história das camisas utilizadas pelos esportistas que demostram na quadra como se faz o “jogo bonito”? Confira!

Branco, o inicio da história

No ano 1914, oito associações se reuniram para criar a Federação Brasileira de Sports (FBS). A partir de esse momento, o Brasil disputou seus jogos internacionais com um uniforme completamente branco, que possuía um friso azul em cada manga.

Dois anos mais tarde, a FBS passou a se denominar Confederação Brasileira de Desportos (CBD), instituição que manteve a base da camisa, introduzindo mudanças pouco significativas, como faixas coloridas ou listras.

Embora tenha sido utilizada por quase meio século, a camisa de cor branca não sobreviveu além do ano 1950, quando saiu definitivamente da cena depois de uma terrível derrota.

A camisa amarelinha

Na Copa Mundial de 1950, o Brasil foi vencido no Maracanã pela seleção uruguaia, e a partir de esse momento, começou a se difundir a idéia de que a camisa branca trazia momentos ruins para o futebol local.

Por este motivo, em 1952, o jornal carioca Correio da Manhã junto com a CBD organizaram um concurso para escolher o novo uniforme nacional do esporte predileto dos brasileiros. O motivo era que o branco, além de ser azarado, não carregava em si mesmo a identidade local.

No concurso era condição que o uniforme tivesse camisa, calção e meias com as quatro cores da bandeira do Brasil, amarelo, verde, azul e branco, além do símbolo da CBD. Participaram 300 pessoas, cada uma apresentando um desenho diferente.

O ganhador foi Aldyr Garcia Schlee, um habitante de Rio Grande do Sul, que trabalhava como desenhista em um jornal estadual. Após fazer mais de 100 esboços, chegou à conclusão que faria a camisa verde-amarela e que deixaria o azul e o branco para os calções.

Schlee não respeitou exatamente as tonalidades da bandeira nacional, pois utilizou aquelas que tinha disponíveis no momento. No entanto as cores amarelo-ouro e azul-cobalto foram aceitas pelos organizadores.

Se até o momento tinha algumas divisões entre os fanáticos do futebol em referencia às cores que deviam ser utilizadas, com a criação do novo modelo as diferenças concluíram. A amarelinha ganhou o coração dos torcedores de forma unanime, pois associaram as cores com a boa sorte. E eles não estavam errados.

A partir de esse momento, o Brasil passou a utilizar a camiseta verde-amarela em todos os torneios internacionais, convertendo-se em um emblema que caracteriza o país no mundo inteiro e que trouxe muitas vitorias para as terras brasileiras, alegrando ao povo

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