CFA Noca: Mantendo a tradição de formador

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Foto: Daniel Heck / Folha do MateTreinos da escolinha são desenvolvidos no campo da Aviação
Treinos da escolinha são desenvolvidos no campo da Aviação

O sonho de ser jogador de futebol é o sonho de muitos garotos e o início dessa caminhada é nas escolinhas. Em Venâncio Aires, esse começo para uma grande parte dos garotos é o Centro de Formação de Atletas (CFA) Noca. Há 20 anos trabalhando nessa área, o coordenador geral da equipe comemora os resultados colhidos nesse período e projeta os próximos trabalhos.

Diariamente é possível ver meninos subindo a rua Conde D’eu com o seu fardamento, chuteiras e preparados para o treino no popular ‘campo da aviação’. Todos eles alimentam o sonho de ser um jogador de futebol profissional, assim como Guto Dresch, Gabriel Davis, Rafael Bittencourt, Pedro Henrique Konzen, Baré, Cadú, Fernando Kauffmann, Vinícius Padilha e Guto Klafke. Todos eles passaram pelas mãos de Júlio César Scheibler e da equipe do CFA Noca.

Com esse histórico de formar jogadores, o coordenador geral explica que a escolinha já passou por diversos momentos e agora está em uma fase de renovação. “A escolinha começou em 1995 no São Cristóvão, depois firmamos parceria com o Cruzeiro e o ápice veio com a união com o Guarani. Depois acabamos seguindo com as próprias forças e vamos começando com uma renovação no nosso trabalho”, afirma.

O coordenador da escolinha destaca o histórico recente de formação de atletas. “Nos últimos anos passaram por aqui o Douglas Böhm, Leonardo Scienzia, Jonathan Batista, Alisson Vieira e o Matheus Bitencourt. Todos estão em grandes times do Brasil, como Flamengo, Grêmio, Inter e Chapecoense. Para nós é uma felicidade ver esses garotos conquistando um espaço no futebol profissional e pensar que a escolinha ajudou nessa formação”, comemora.

Atualmente a CFA Noca trabalha com cerca de 70 jovens e a equipe de preparação é formada pelos professores William Alves e Gustavo. Os treinamentos são realizados nas terças e quintas-feiras, nos turnos da manhã e tarde.

Concorrência

A CFA Noca é a escola mais antiga nessa área no município e o surgimento de outras instituições é natural. Segundo Júlio César Scheibler, a concorrência sadia é boa para todos e necessária para o crescimento de todos. “A nossa escolinha trabalha de forma séria e respeita todos os outros profissionais da área. A concorrência é boa para todos, existe mercado para os que estão trabalhando com a formação de jogadores. Nós temos a tradição, um histórico de formação de cidadãos e vamos seguir trabalhando dessa maneira”, explica.

Ao ser questionado se o retorno do Guarani ao trabalho de categorias de base prejudicou a CFA Noca, o profissional descartou na hora. “Para o município é muito bom esse retorno do Guarani ao trabalho de base. O pessoal fica me perguntando se eu tenho alguma mágoa ou se está me prejudicando essa proposta da diretoria e eu nego sempre. O clube é da cidade, eu sou torcedor e quero ver o crescimento do rubro-negro. Sou amigo do Alex Klafke e já trabalhei com o Anderson Lima no Novo Hamburgo, desejo sucesso a eles e ao grupo de direção. Inclusive, fico à disposição para ajudar caso julguem necessário”, afirma.

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