Colheita de abacate terá aumento de 30 toneladas

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O cultivo do abacate, que está no processo de colheita nesta época do ano, tem se mostrado uma alternativa de geração de renda extra e diversificação da produção nas propriedades rurais de Venâncio Aires. Na Capital do Chimarrão há, pelo menos, 22 produtores comerciais da fruta, com produção que vai de dezembro a junho, com área total de produção comercial de aproximadamente 14 hectares. O número é maior quando são considerados os pés plantados em residências, com fins não comerciais.

Conforme o chefe do escritório da Emater/RS-Ascar de Venâncio Aires, Vicente Fin, a safra de abacate deste ano no município terá acréscimo de cerca de 30 toneladas. No ano passado, foram colhidas 120 toneladas, e em 2025 a estimativa é de 150 toneladas. O principal destino da produção é o Ceasa, embora também haja venda em feiras e por meio de programas municipais e do Governo Federal, como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). “As variedades são geada, fortuna, quintal, ouro verde, margarida, breda, avocado e baronesa. As maiores quantidades estão nas variedades baronesa, margarida, quintal e fortuna”, esclarece Fin.

Um dos casais produtores do município que decidiu fazer do abacate uma fonte de renda extra para a família, que também cultiva tabaco, é Carlos Brenner, 50, e Tatiane de Brito, 41, que reside em Linha Herval. Atualmente, eles contam com 800 pés plantados, de cinco variedades. Destes, 100 estão em plena produção, e outros 400, ainda menores, rendem cerca de duas caixas de fruta por pé. “Neste ano, teremos uma safra positiva. Embora tenha havido seca, nossa plantação está com frutos graúdos. Já estamos no período da colheita, depois é só preparar para a venda”, comenta a agricultora.

O abacate surgiu como forma de diversificar a propriedade, em uma iniciativa que teve início há 10 anos, com dicas e mudas de outro produtor do município, Sérgio Jung. “Plantamos os 100 primeiros pés como forma de teste. Apostamos e deu certo. Conseguimos conciliar o trabalho com o tabaco e o cultivo de abacate”, relata Tatiane.

Na propriedade de Sérgio Jung, localizada em Linha Travessa, a colheita se encerra nesta semana. Ele já colheu pelo menos 900 caixas e pretende colher mais 400. Em três hectares, administra uma produção de aproximadamente 250 pés. “Eu tinha mais, porém muitos morreram devido à seca. A minha produção deve fechar em aproximadamente 1,3 mil caixas, com peso médio de 20 quilos cada uma”, projeta.

Tipos de abacate

• Fortuna: variedade popular no Brasil, conhecida por seus frutos maiores e polpa mais amarelada, além de um sabor adocicado.

• Breda: tem a casca lisa, verde brilhante e o formato de uma gota. É uma variedade tardia, com produção do fim de agosto ao começo de janeiro.

• Quintal: possui frutos do tipo ‘manteiga’, com peso médio de 600 gramas e polpa cremosa.

• Ouro verde: variedade popular, especialmente apreciada por seu teor de óleo.

• Margarida: conhecida por seus frutos redondos e de casca rugosa.

• Avocado: variedade de abacate mais popular no mundo, conhecida por sua qualidade, sabor e longa vida útil.



Júlia Brandenburg

Júlia Brandenburg

Acadêmica do curso de Jornalismo na Universidade de Santa Cruz do Sul

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