Mais uma importante etapa do projeto ‘Seu Voto, Sua Voz’, realizado em parceria entre o jornal Folha do Mate e a Rádio Terra 105.1 FM, foi cumprida. Os quatro pré-candidatos à Prefeitura de Venâncio Aires foram entrevistados, por uma hora, pelos jornalistas Sérgio Klafke e Letícia Wacholz, diretor de Conteúdo e editora da Folha, respectivamente. Confira o que disse Giovane Wickert (PSB), que tem Élida Klamt (PSDB) como pré-candidata a vice-prefeita.
Apresentação: Aos 45 anos, vai para mais uma eleição à Prefeitura. Trabalhou no comércio antes entrar para a política, em 2000. Casado com Cristiane, é pai de Augusto e Rafaela. Foi assessor parlamentar e teve oportunidade de assumir na Câmara de Vereadores. Também foi secretário, vice-prefeito, prefeito e, em duas oportunidades, exerceu cargo no Governo do Estado. É formado em Gestão Pública, já presidiu a Fenachim, em 2012, e é rotariano.
Vice: “A Élida (Klamt) vai fazer 60 anos no dia das eleições. Ela tem 30 anos de atuação na área da educação. Trabalhou no Gaspar e na Wolfram Metzler, onde foi diretora por cinco anos. Ganhou prêmio de gestão que oportunizou um intercâmbio fora do país. Está terminando o curso de Gestão Pública, já teve participação no Governo do Estado e, certamente, vai agregar muito à campanha”.
Alianças: “O que fizemos foi uma construção de partidos. A enchente nos deixou a lição de que precisamos ter união. Tivemos heróis anônimos sem capa e hoje temos este desafio em busca da unidade. Contamos com PSB, PSDB, União Brasil, Cidadania e Podemos, o maior número de partidos, e Venâncio é nossa bandeira. Todos os partidos que estão disputando as eleições estiveram no governo nas últimas décadas, seja liderando, fazendo parte do primeiro escalão, com vereadores e posições estratégicas. Milagre não existe. É esforço, dedicação, boa vontade. Passei por pandemia, seca e enchente e, se quero ser prefeito, não posso ficar me queixando. Temos que tentar resolver as coisas”.
Se eleito: “Quem for eleito, tem a obrigação de buscar os demais pela unidade. Não vai ser fácil governar sem apoio dos partidos, do Governo do Estado e do Governo Federal. Nós trabalhamos agora com cinco partidos e estamos fazendo a gestão interna. Não precisa ter unanimidade, mas unidade na escolha. Tivemos o episódio da Cleiva [Heck, do União Brasil, inicialmente anunciada como pré-candidata a vice-prefeita e que desistiu do pleito], depois veio a Élida. Os partidos tiveram maturidade e grandeza no momento mais tenso de escolha de vice”.
Motivação: “Só tem razão de concorrer a prefeito de novo para melhorar. Contamos com pessoas novas e temos vontade de trabalhar. Buscar mais uma UPA, para o outro lado da cidade, pois isso vai ajudar a desafogar. Também precisamo melhorar a oferta das especialidades e cirurgias eletivas, cuidar do hospital e buscar uma UTI Neonatal. A UTI Pediátrica foi extremamente importante, mas a luta pela UTI Neonatal vai ter que continuar”.
Estradas e agricultura: “Um terço da comunidade está no interior, e a produção é o que move a nossa economia. Temos que fazer a defesa do tabaco, pois estou achando muito tímida. Precisamos dar prioridade e ter protagonismo nesse debate, porque em Brasília a maioria é contra. Valorizar as agroindústrias e cooperativas e trabalhar diversificação, a proteína e a erva-mate. Também temos que buscar recursos na União e no Estado. Se tiver estrada já é um bom começo. Aí vamos licenciar jazidas e botar os britadores a funcionar, fazendo manutenção e recuperação sempre que possível”.