Coronel Villanova: uma rua para morar e viver em família

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Diferente das ruas centrais, que se destacam pelos pontos comerciais, a Coronel Villanova apesar de localizada próxima da região central e contar com alguns pequenos empreendimentos, é em sua totalidade uma rua de residências familiares.

Segundo moradores, é uma rua tranquila, de pouca movimentação e ideal para viver bem. A Coronel Villanova começa na esquina com a rua Jacob Becker, no Centro de Venâncio Aires e passa pelos bairros Aviação, Gressler e termina no Xangrilá.

Entre os moradores da Coronel Villanova está Davi Müller Rangel, 31 anos, que está há três anos residindo no endereço atual. O advogado mora com a esposa e as duas filhas e classifica a rua como muito tranquila, segura e de boa localização. “Gosto daqui pois tenho muitos vizinhos antigos e idosos, que quando saímos, ajudam a cuidar da nossa casa, e nos avisam qualquer coisa.” Rangel acredita morar perto dos primeiros moradores da rua.

Como sugestão, Rangel enfatiza que a rua precisa de mais rondas de limpeza e recolhimento de galhos, que muitas vezes ficam jogados na beira das calçadas, após alguma poda ou galho caído. Placas de sinalização de trânsito também estão soltas e apoiadas em pedras.

Davi Müller Rangel é um dos moradores mais novos da rua.

Quase 30 anos

Vizinho de Rangel e um dos primeiros moradores da rua, Renato Juchem, 58 anos, chegou na Coronel Villanova em 1995. O comerciante relembra que ao chegar, a estrada ainda era de ‘chão batido’ e os moradores eram escassos, com muita área verde. Hoje, o que mais mudou, segundo ele, é a movimentação, muito em decorrência da empresa China Brasil Tabacos, que ‘corta’ a rua. “Na safra o movimento é maior”, destaca.

O comerciante mora no local com a filha e a esposa, e a família enfatiza que gosta muito de residir nesta rua. “Compramos o terreno aqui por uma ocasião, mas hoje não trocamos de jeito nenhum.” Para melhorar, Juchem destaca que gostaria que tivesse placas indicando o nome da rua, como nas demais vias centrais. Em relação aos problemas, cita buracos na via e o emaranhado de fios de energia e telefonia.

Já Renato Juchem mora no local há quase 30 anos.


Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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