Após a alta em diversos produtos de consumo, como por exemplo os alimentos e a gasolina, neste mês foi a vez dos medicamentos também ficarem mais caros. Desde 1° de abril, os itens sofreram reajuste de até 10,89%.
O ajuste dos preços tem como base o mais recente preço de fábrica (PF) publicado na lista de preços da Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED), no portal eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Este reajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado, principalmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 10,54%, além de outros fatores.
Conforme a Resolução CM-CMED Nº 2, de 31 de março de 2022, publicada no Diário Oficial da União (DOU), as indústrias de medicamentos deverão dar ampla publicidade aos preços, não podendo ser superior aos valores do CMED no Portal da Anvisa. Já as farmácias deverão manter à disposição dos clientes e dos órgãos de proteção a defesa do consumidor as listas dos preços dos medicamentos atualizadas.
Em nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) afirmou que durante a pandemia os preços dos medicamentos se mantiveram regulares e aumentaram menos do que os alimentos e transporte. “Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirmou o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini.