O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas lançaram, no primeiro dia da Expoagro Afubra, dois programas importantes para a agricultura familiar. Em um primeiro momento, foi assinado o termo de cooperação entre o SindiTabaco e a Embrapa Clima Temperado para o ‘Projeto Solo Protegido’. O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, concedeu entrevista à Rádio Terra FM durante o evento, quando falou sobre a importância do projeto.
“O setor vê na Embrapa a experiência que ela tem, pelos resultados que são entregues. Ao todo, os estudos terão duração de cinco anos. O projeto já iniciou e está na fase de seleção dos 33 produtores que farão parte do piloto, nos três estados do Sul. O objetivo é aumentar a qualidade do tabaco brasileiro, para que se mantenha no topo da produção”, explicou.
Diferentes especialistas da Embrapa atuarão na coleta de amostras para o diagnóstico da qualidade física, química e biológica do solo, além da análise da mesofauna e da avaliação dos estoques de carbono em 33 propriedades de 11 microrregiões produtoras de tabaco. Com duração de 60 meses, o projeto seguirá quatro etapas: diagnóstico da qualidade do solo, recomendação dos planos de intervenção, intervenção e monitoramento.
Durante o projeto, também está prevista a realização de momentos de capacitação para a difusão do conhecimento e de novas tecnologias, tanto para os produtores quanto para os orientadores. As propriedades de referência serão utilizadas para demonstrar os resultados em dias de campo, criando um efeito didático importante para a mudança cultural. Outra ação prevista é a construção de um banco de dados com atributos químicos, físicos e biológicos do solo, a partir das informações coletadas pelas empresas associadas, para auxiliar na tomada de decisão em áreas que necessitem de correções no solo.
No segundo lançamento da tarde, foi apresentado o ‘Programa Tabaco é Agro: Diversificação das Propriedades’. Conforme o presidente Valmor Thesing, a iniciativa complementa ações que já vinham sendo conduzidas pela indústria do tabaco desde 1985, visando estimular a diversificação e o melhor aproveitamento dos recursos das propriedades.
Assim como ocorria com o Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco, o novo programa será conduzido pelo SindiTabaco, com apoio de entidades representativas dos produtores e dos governos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No campo, os produtores receberão orientações sobre as vantagens da diversificação.
Com informações AI SindiTabaco