Zeca Pagodinho admite em podcast já ter sido bicheiro

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Cantor também não sabia que o jogo do bicho é ainda considerado ilegal no Brasil

Referência da música popular do Brasil, Zeca Pagodinho por diversas vezes falou sobre a sua relação bastante íntima com o jogo do bicho. Recentemente, durante a participação do artista no programa “Quem pod Pod”, no Youtube, ele contou mais detalhes sobre o jogo do bicho em sua vida. 

Está prática de jogo é centenária e continua firme e forte no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro. Vale a pena ficar poder dentro das regras do jogo do bicho

Zeca Pagodinho e o jogo do bicho

Durante a conversa de Zeca Pagodinho com as apresentadoras Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank, o cantor revelou que já trabalhou como bicheiro. 

Vale lembrar que esta prática é considerada ilegal desde o dia 3 de outubro de 1941, quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra sancionou a Lei de Contravenção Penal. 

Mas, foi em 2020, que Zeca Pagodinho deu uma entrevista para a Revista Veja Rio que viralizou. Ele descobriu que o jogo do bicho não era considerado legal no Basil. 

Na ocasião, Zeca contou que sempre faz as suas apostas e dá os seus palpites. Ao ser perguntado se era a favor da legalização, o artista surpreendeu ao falar: “É ilegal?”.

Fonte: Podcast Quem pod Pod

Segundo o cantor, ele conseguiu ganhar mais de R$ 10 mil apenas em um jogo só, de uma só vez. Para Zeca Pagodinho, o jogo do bicho faz parte da cultura e deveria ser considerado patrimônio imaterial brasileiro. 

A história do jogo do bicho e o processo de legalização 

O Jogo do bicho é bastante antigo. O seu surgimento aconteceu no ano de 1892, quando o Barão de Drummond teve uma ideia para movimentar a visitação do Zoológico, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele era dono do empreendimento. 

Cada pessoa que entrava no Zoológico ganhava a imagem de um animal no ticket. Vinte e cinco bichos podiam ser sorteados. 

Se, no fim do dia, as figuras correspondessem, o visitante contemplado ganhava um prêmio vinte vezes maior do que foi pago por ele no bilhete, na entrada.  E foi assim que o jogo do bicho foi ganhando notoriedade na sociedade carioca. 

Depois, nos anos 40, como foi citado anteriormente ao longo deste texto, veio a proibição do jogo do bicho e das demais práticas consideradas jogos de azar. Porém, depois de muitas décadas, a situação pode novamente mudar.

Em fevereiro deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou, com 246 votos a favor e 202 contra, a aprovação do texto-base do projeto de lei que prevê a liberação do jogo do bicho e dos demais jogos de azar. 

Agora, a votação precisar ser realizada no Senado Federal. Ainda não há uma data definida para o pleito. Deve acontecer em 2023.

No Senado, a disputa entre os parlamentares pela regulamentação ou não promete ser acirrada. Liderada pelo senador Eduardo Girão, do Podemos-CE, foi criada a Frente Parlamentar por um Brasil sem Jogos de Azar. 

Alguns políticos acham que a legalização vai facilitar crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e ainda contribuir para o vício dos jogadores. 



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