Autoconfiança e autoestima para ter sucesso

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Foto: Divulgação / Divulgação.
“é preciso romper o compromisso com o piloto automático”Eduardo Shinyashiki, palestrante.

A maioria das pessoas sonha em ter sucesso pessoal e profissional, mas percebem que isso não é tão simples assim. Todas querem ser felizes, mas será que todas também sabem para onde correm e o que de fato desejam?

Em entrevista exclusiva à Folha do Mate, o palestrante, consultor organizacional, escritor, conferencista nacional e internacional e especialista em desenvolvimento das competências de liderança aplicada à administração e à educação, Eduardo Shinyashiki, deu dicas sobre como atingir o sucesso profissional.

Ele estará na terça-feira, 11, em Venâncio Aires para realizar uma palestra no Clube de Leituras, às 20h, por meio de um evento organizado pela Câmara do Comércio Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva). Na oportunidade, Shinyashiki irá trabalhar o tema ‘Estratégias vencedoras: atitudes e ações que transformam desafios em conquistas’.

Os ingressos para a palestra estão à venda na Caciva. O valor antecipado para associados é R$ 10. Para não associados e na hora os ingressos terão o custo de R$ 20. Os ingressos são limitados e podem ser reservados através do e-mail comunicacao@caciva.com.br, ou pelo telefone 3741- 2383, com Manoela.

FOLHA DO MATE: Quais são as dicas para quem deseja prosperar e ter sucesso na vida profissional?EDUARDO SHINYASHIKI: Para quem realmente está comprometido em ter sucesso na vida, a primeira coisa que precisa trabalhar é a si mesmo, ou seja, tem que ter consciência de que autoconfiança e autoestima são fundamentos de uma vida de sucesso. Existem pessoas, hoje, que teriam condições de serem extraordinárias e profissionais fantásticos, porém, o pecado é que não acreditam nelas e nem nos seus talentos. Algumas pessoas passam a sempre distorcer a percepção delas de realidade e acreditam que são uma farsa por não acreditarem nelas e nem se darem valor por aquilo que são. Quando a pessoa tem autoconfiança e autoestima, ela começa a ter um compromisso em transformar os seus pontos fracos em pontos fortes, não por um sentimento de obrigação, mas pelo prazer de se tornar uma pessoa melhor.

Como transformar os desafios em conquistas e aprender de fato com eles?Para transformar os desafios em conquistas é preciso romper o compromisso com o piloto automático, isto é, não deixar a vida no automatismo. às vezes, pode acontecer da pessoa estar em uma loja e nem se dar conta de que não tem brilho nos olhos, não tem o compromisso de encantar e reclama depois que o comércio está fraco e as pessoas não estão comprando. Então é preciso desligar o piloto automático, assumir uma atitude de alguém que realmente está dirigindo esse transporte chamado vida. Parece que existem pessoas que entram como passageiros da suas vidas e tem outras que assumem a direção. é importante nós assumirmos essa condução, sermos realmente os protagonistas e assumirmos o centro da vida. Quando se assume isso, se começa a perceber que sempre há um jeitinho de deixar melhor a nossa comunicação, ou seja, de fazer com que sejamos capazes de influenciar e envolver pessoas com a nossa capacidade de comunicação. Se nós olharmos as empresas que vão bem, vamos ver que são profissionais muito comprometidos em criar o novo. O novo, não no sentido de fazer o novo pelo novo, mas sim, pela capacidade de gerar novos resultados.

Quais as atitudes simples que as empresas podem tomar e que fazem toda a diferença?Por um momento as pessoas têm que olhar para o próprio negócio com os olhos do cliente e se perguntar: “O que é que o cliente deseja e sonha em receber da empresa, mas não recebe?” Quando a gente exercita essa percepção de se colocar no lugar do cliente, isso é a capacidade de gerar empatia. Algumas empresas vendem como gostariam que algumas pessoas vendessem para elas, mas esquecem de ver como o cliente realmente gostaria que o produto fosse vendido. é preciso colocar o cliente no centro do negócio para o atendimento ser diferenciado e fazer ele se sentir especial. O especial não é o quanto ele gasta, mas o quanto essa pessoa vai valer do negócio, falando maravilhosamente bem da empresa.

Como se reconhece talentos e habilidades dentro de uma empresa?Uma das coisas mais ordinárias é você encontrar gestores, diretores, executivos e empresários com o pensamento de que treinamento é perda, ou seja, é gastos. Mas eu costumo dizer: “quanto custa para uma empresa uma pessoa incompetente?” Em um comércio, por exemplo, quanto custa ter uma pessoa mal humorada atendendo os clientes? Quanto custa uma pessoa que não tem a menor preocupação se alguém vai comprar ou não? Pode-se não investir nessa pessoa, porém, ela vai afastar todos os clientes, porque vai criar uma comunicação muito negativa. Quando o empresário coloca treinamento e desenvolvimento do funcionário como despesa e não como um investimento, ele vai concentrar pessoas incompetentes. Como nós reconhecemos isso? Quando nós damos condições em termos de valorização e reconhecimento para que essa pessoa se sinta mais confiante para ser quem ela é. Nas minas de diamante você vai encontrar um diamante muitas vezes perfeito dentro de uma pedra de carvão. Então quando se vai lapidando, você identifica um diamante. A empresa também pode pegar um talento pronto, mas ter que pagar muito caro por ele. Existe um problema, essa pessoa já vem com uma série de vícios e padrões de comportamento. Quando se tem um talento em uma empresa, há duas possibilidades: ou ele vai ficar ou partir. Nesse momento, surge outro pensamento ordinário. A empresa investe em uma pessoa, ela cresce, mas depois outra empresa leva ela embora. Muitas vezes não se percebe uma coisa, ou seja, enquanto esse talento esteve na empresa, ela tinha um brilho. Então cabe ao gestor não ficar com medo de perder uma pessoa brilhante e talentosa, porque isso faz parte da trajetória natural de um profissional, porque ele vai crescer e alçar voos maiores.

Quais são os fatores que possibilitam o desenvolvimento de trabalho em equipe?O primeiro gargalo de qualquer relacionamento é o domínio da comunicação, ou seja, a capacidade de transmitir aquilo que se pensa, aquilo que acontece e se deseja. A segunda coisa fundamental para desenvolver um time é ter um objetivo que seja desafiador e construído por todos. Algumas empresas não estabelecem um objetivo de crescimento a ser atendido e isso faz os profissionais se acomodarem.

Quais as dicas que você dá para as pessoas que têm cada vez mais pressa e desejam realizar os sonhos o quanto antes? A pressa é inimiga da perfeição. Muitas vezes a pessoa não se dá conta de que ela corre corre corre, mas se alguém perguntar “para onde você está indo, por que você está correndo?”, é capaz de ela responder “porque eu tenho que correr”. às vezes as pessoas têm uma falsa ideia de que estão indo alcançar o resultado que desejam, mas depois se dão conta de que apenas correram e não tinham claro para onde estavam indo e qual o projeto de vida delas. Tem pessoas que correm para atingir o projeto de vida da empresa, mas quando perguntamos a elas onde a empresa entra no projeto de vida delas, elas não sabem. Eu costumo dizer que nessas horas o dinheiro saiu caro demais, porque então a pessoa perdeu saúde, tempo de vida, perdeu um amor e se distanciou dos amigos. A pessoa também precisa organizar mentalmente o seu talento e o que faz para que ela possa empoderar mais com aquilo que faz.

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