Quando amigos se reúnem para confraternizar, por várias vezes se ouvem comentários do tipo “as primeiras cervejas estavam mornas, as do meio geladas e as últimas congelando”. é difícil, quase impossível, encontrar uma forma de manter a temperatura de todas elas do jeitinho que o brasileiro gosta: bem gelada, com o famoso ‘véu de noiva’. No entanto, novas tecnologias e equipamentos específicos resolveram este problema, proporcionando ao consumidor a cerveja no ponto ideal, do inicio ao fim do evento.
A Refrimate, empresa de Venâncio Aires, vem empregando na fabricação de suas cervejeiras a engenharia perfeita do frio. Com investimento permanente em pesquisa e inovação, a indústria desenvolveu os equipamentos que garantem a mesma temperatura para todas as cervejas acondicionadas para resfriamento. Conforme o vice-presidente da Refrimate, Mário Vinicius Brandão, desde 2008 foram investidos mais de R$ 2 milhões em pesquisa, desenvolvimento e montagem da linha de produção até alcançar o objetivo de colocar no mercado as cervejeiras de Venâncio Aires.
Os segredos destes equipamentos são os controles eletrônicos de temperatura, fluxo de ar e qualidade de isolamento, características indispensáveis para o desempenho adequado do produto. A saída de ar frontal, por exemplo, foi a solução encontrada para o problema das cervejas da frente ou de cima ficarem quentes, as do meio boas e as do fundo já congelando. Ou seja, os equipamentos permitem que todas “fiquem igualmente trincando”, afirma o vice-presidente. “Apreciadores de cerveja não precisam mais se preocupar em buscar aquelas que ficam no fundo do freezer, pois a tecnologia mantém todas no ponto ideal para consumo”, completa ele.
Especificidades
O ponto de congelamento da água, a presença do álcool na cerveja (que retarda o congelamento) e o material no qual o produto é envasado precisam ser levados em consideração durante o processo de concepção de cervejeiras. Para refrigerar garrafas de 600 mililitros ou um litro – populares ‘litrões’ -, o equipamento correto é o que tem as chamadas ‘portas cegas’, que não permitem sequer à claridade atingir o produto. “Embora as garrafas sejam escuras, com a finalidade de isolamento térmico, não se pode abrir mão de uma refrigeração intensa, em razão da quantidade de líquido”, explica o vice-presidente. Já as latas e as cervejas long neck podem ser resfriadas em equipamentos com portas de vidro. “São vasilhames que absorvem o frio mais rapidamente. A lata é alumínio, e a long neck vem em garrafas claras. Apesar de toda a tecnologia, não dá para esquecer as especificidades”, esclarece Brandão.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 11/09/2014.