A 47º edição do horário de verão no Brasil, terminou à zero hora de ontem, 17 de fevereiro, e com os isso, os relógios precisam ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. Após 126 dias, a RGE Sul, registrou uma redução de 0,16% na demanda global por energia elétrica no horário de ponta nas áreas de concessão da distribuidora.
A RGE Sul estima uma redução da ordem de 0,16% no consumo de energia elétrica nas 118 cidades de abrangência. Essa economia de consumo alcançou 4.400 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Canoas por um dia e poderia garantir o abastecimento de Santa Maria por três dias. No período de pico, houve uma redução de 3,16% na demanda de energia.
O principal objetivo do horário de verão é melhorar o aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo, das 18 às 21 horas. Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial começa a cair.
Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento de entrada em funcionamento desses equipamentos. Dessa forma, o ganho, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico no momento que o sistema atinge um dos seus picos de carga coincidente.
