Espetáculos questionam o que fizemos do Natal

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Para marcar verdadeiro sentido do Natal e trazer toda a simbologia que a data representa, os alunos das turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, do 1º ao 5º ano, do Colégio Gaspar Silveira Martins realizaram três noites de apresentações natalinas no início de dezembro, orientados pela equipe pedagógica das respectivas turmas.
Com foco no texto ‘O que fizemos do Natal’, escrito pela professora Cristiane Pereira, os estudantes resgataram a magia, os sabores, as cores e a tradição natalina e levaram o público à reflexão: será que o Natal mudou ou nós mudamos? Cada grupo de alunos representou a história narrada envolvendo música e canto. Ao todo, cerca de 300 estudantes participaram dos espetáculos de Natal.
A narrativa das apresentações contou com trechos de poesias de Mario Quintana e Cecília Meireles e fez um comparativo das comemorações natalinas de épocas anteriores com a dos dias atuais, além de resgatar as histórias e tradições repassadas pelas gerações.
Segundo Cristiane, o comportamento mudou em relação a outras épocas, conforme mencionou no texto de abertura do evento. ‘O que fizeram do Natal?’ conta uma história que faz parte das memórias natalinas de muitas pessoas que, ao longo dos anos, esqueceram de compartilhar coisas importantes.
“As compras, as feiras, o jantar da empresa, a lembrancinha para o amigo-secreto nos cegaram de tal maneira que o principal está coberto de névoas. O consumismo desenfreado roubou o tempo, eterno vilão do manual de nossas desculpas esfarrapadas”, comenta a professora.
O texto também retrata a diferença da espera e esperança, sentimento que se manifesta na noite de Natal. “Sentada à janela do décimo segundo andar do ano, popularmente conhecido como dezembro, cá estou eu, mais uma vez, não somente por esperar que o próximo ano seja tão bom ou melhor do que este que se despede, não somente por desejar que tudo dê certo ou que os problemas se resolvam em um passe de mágica. Isso é espera, não é esperança. Falo de algo muito mais profundo, falo de ir atrás, falo de não desistir, falo de esperançar.”
ADVENTO 
A palavra advento tem origem latina e significava chegada, vinda. A tradição da coroa do advento surgiu na Alemanha, no século XIX, mais exatamente nas regiões evangélicas, situadas ao norte. Para comemorar a chegada do Natal, durante a noite mais fria do ano, os colonos acendiam fogueiras e sentavam-se ao redor. Mais tarde, não podendo acendê-las dentro de casa, tiveram a ideia de tecer uma coroa de ramos de abeto (uma espécie de pinheiro), enfeitando-a com flores e velas.

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