Um pequeno protocolo para um grande projeto

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O guichê número 3 no Protocolo da Prefeitura de Venâncio Aires ficou pequeno na tarde desta sexta-feira, 6. Foi devido a um atendimento não muito comum e que teve como protagonistas a Manuela, o Kauan, o Junior, a Brenda, a Vitória, a Eduarda, o Vicente e a Larissa. Eles mal podiam ser vistos atrás do computador da atendente, não só pela altura, mas pela idade.

Mas por que pequenos entre 5 e 6 anos foram até o prédio principal do Executivo? Para entender, é preciso voltar ao mês de julho, quando o prefeito Giovane Wickert confirmou, à Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Yolita da Cruz Portella, o repasse de um terreno nos fundos da escola, localizada no bairro Brígida.

Terreno foi cedido à escola no mês de julho (Foto: Divulgação)

O local virou parte importante da rotina da turma de pré B, composta ao todo por 19 alunos. Nele, as crianças tiveram oportunidade de brincar e explorar, o que resultou em um trabalho intitulado de “Histórias da comunidade”, em que investigaram as questões científicas das cobras. Na prática, aprenderam sobre os animais e a importância de respeitar seu habitat, preservando a natureza.

Foi o relato deste trabalho que parte da turma, acompanhada das professoras Marta Elisa da Veiga e Júlia Grasiela Thiesen, entregou no Protocolo da Prefeitura. O objetivo é que, se possível a Administração Municipal ‘prepare’ mais o terreno, fazendo a drenagem, a terraplenagem e o cercamento. “É um pedido simples, é muito pouco. Porque daí teremos condições de transformar aquele espaço, para que as crianças plantem, cultivem e explorem a natureza”, explicou Marta.

Segundo a professora Júlia, a ideia segue as orientações da Base Nacional Comum Curricular. “Ela entra em ação definitivamente ano que vem e queremos ser referência para outras Emeis. A BNCC diz que as crianças devem se expressar, que criem, imaginem, construam nos seus espaços. Então queremos proporcionar isso, pois é um lugar rico para possibilitar conhecimento.”

MEMÓRIA

A professora Marta também ressaltou que as atividades irão criar boas memórias nos alunos. “O que vivemos na infância, fica com nós. As crianças passam tanto tempo na escola e precisam desse tipo de atividade saudável, em que elas se expressem e imaginem.”

Ainda conforme Marta, dentro dessa motivação à ‘expressão’, está o conhecimento legal dos processo e um exercício de cidadania. “Trazê-las na Prefeitura foi uma forma de mostrar como funciona a administração pública, que as coisas passam por pessoas, setores e tem uma ordem. Esse conhecimento também é importante.”



Débora Kist

Débora Kist

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2013. Trabalhou como produtora executiva e jornalista na Rádio Terra FM entre 2008 e 2017. Jornalista no jornal Folha do Mate desde 2018 e atualmente também integra a equipe do programa jornalístico Terra em Uma Hora, veiculado de segunda a sexta, das 12h às 13h, na Terra FM.

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