Fumageiras estão entre as dez empresas que mais exportaram

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As exportações industriais do Rio Grande do Sul fecharam 2012 com uma retração de 7,4%, somando mais de US$ 14,4 bilhões. O setor respondeu por 82,9% de tudo que o Estado embarcou neste período, um aumento 2,8 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Do total das empresas gaúchas, 40 empresas foram responsáveis por 64% das exportações. Entre as dez maiores, estão a  Universal Leaf Tabacos, responsável por 2,3% dos US$ 11,2 bilhões comercializados – segundo o Ministério do Desenvolvimento – e a Alliance One Brasil, com participação de 1,7%. Também aparece a Souza Cruz, com 1,6%, na lista encabeçada pela Brakern.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, “o arrefecimento da demanda externa, as medidas protecionistas adotadas pela Argentina e o encarecimento dos produtos básicos utilizados como insumos para a indústria de transformação devido à seca foram as principais causas da queda.” O avanço da participação do setor industrial nas vendas externas totais, segundo ele, deveu-se ao recuo acentuado dos produtos básicos. Os envios ao exterior das ‘commodities’ retraíram 25,3%, puxados pelo desempenho negativo da soja (-33,2%).

De um total de 25 segmentos industriais, 13 tiveram redução no valor exportado. Os quatro principais, que concentraram 50% da pauta do Estado, registraram desaceleração: couro e calçados (-26%), máquinas e equipamentos (-14%), químicos (-12,3%) e produtos alimentícios (-9,4%). Já os destaques positivos vieram de tabaco (18,5%) e produtos de metal (7,6%).

No que se refere aos destinos das exportações totais gaúchas, os tradicionais países compradores diminuíram seus pedidos em 2012, na comparação com 2011. A China ficou com a primeira colocação, apesar da queda de 15%, recebendo basicamente soja e tabaco não manufaturado, e a Argentina com a segunda (-22%). Os produtos mais importados pelo país vizinho foram veículos automotores. Os Estados Unidos (-2%) mantiveram a terceira posição com a compra de armas de fogo e tabaco não manufaturado.

Ainda nessa base de comparação, as importações das indústrias também caíram (-2,1%), totalizando US$ 14,9 bilhões. Com isso, o saldo comercial industrial de 2012 fechou negativo em US$ 496 milhões. A retração das compras de Bens Intermediários (-6,9%) e Combustíveis e Lubrificantes (-4,1%), que representam mais de dois terços da pauta do Estado, pode ser explicada pelo menor dinamismo da economia do Rio Grande do Sul e o encarecimento do dólar.

 

DEZEMBRO

As exportações industriais em dezembro desabaram 17,2%, ante o mesmo mês de 2011, totalizando US$ 1 bilhão. Já as importações do setor aceleraram 70,7%, chegando a US$ 2,05 bilhões. As compras ficaram concentradas em Combustíveis e Lubrificantes, com um incremento de 510,7% (US$ 739 milhões). (Fonte: Clic RBS/site Fiergs)

As dez empresas que mais exportaram

1 – Braskem 8,7%2 – BRF Brasil Foods 4,5%3 – Bianchini 4,4%4 – Bunge Alimentos 3,6%5 – Nidera Sementes 2,5%6 – ADM do Brasil 2,5%7 – Louis Dreyfus Commodities 2,3%8 – Universal Leaf Tabacos 2,3%9 – Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos 1,7%10 – Souza Cruz 1,6%

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