Família Simon: uma vida construída com sucesso no mesmo local que nasceram

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Casados há 23 anos, Ronei e Marlise Simon, 51 e 45 anos, respectivamente, nasceram a cresceram no bairro São José, mais conhecido como entrada Kappaun. Amigos desde a infância, o casal namorou por alguns anos e em março de 1997, oficializou a união. Atualmente, com dois filhos, eles investem nas empresas, que também ficam na localidade.

O casal, recorda que no primeiro ano, morou com a mãe de Ronei, onde nasceu a filha Carine Inês Simon, 23 anos. Construíram uma parte da casa própria e se mudaram. Logo nasceu Gabriel Alan Simon, 21 anos. “Tive uma gravidez atrás da outra”, conta Marlise. Nos primeiros anos, eles usavam apenas duas peças da residência, um quarto e um espaço para sala e cozinha. “Tínhamos poucas coisas e nos mudamos de carroça, foi engraçado”, recorda.

Na época, o local ainda era considerado área rural e haviam menos moradores. “Tinha mais terrenos vazios, poucas casas e com o tempo o local cresceu”, comenta Simon. Além disso, eles destacam que é um bairro familiar, com bom convívio. “Aqui todo mundo se conhece, os vizinhos são do nosso ciclo familiar, ou são pessoas que moraram sempre aqui e os filhos, netos também constroem casa perto. É um ótimo lugar para morar”, destaca ele.

Porém, alguns momentos ruins marcam a trajetória do casal, como a perda de algumas pessoas. “Faz dez anos que meu pai faleceu e 21 anos que meu irmão faleceu. Foram períodos muitos difíceis, porque moravam perto e, do nada, não ter mais eles, ainda mexe comigo”, lamenta a moradora. Mas o casal prefere lembrar das coisas boas, como a chegada dos dois filhos. “É a melhor lembrança daqui, pois foi bom criar eles no mesmo local que nós crescemos”, comenta Simon.

RECORDAÇÕES
Na infância, o casal lembra que havia mais mato no local, tinha uma pequena escola e eles trabalhavam na roça com os pais. “Não tínhamos brinquedos, qualquer pedaço de graveto virava um carrinho, uma boneca e, pelos dez anos já ajudávamos na roça”, diz o morador.

Na época, ambos estudaram até metade do ensino fundamental, por isso, depois que os filhos estavam grandes, fizeram Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ano passado, com provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), concluíram o ensino médio. “Naquela época não era tão importante ter escolaridade, mas juntos fomos atrás desse desejo e conseguimos concluir”, explica Simon.

Já na infância dos filhos, eles procuraram ensinar eles a brincar na rua, ter o contato com a natureza, assim como eles tiveram, mas também proporcionando acesso aos brinquedos que eles não puderam ter. “O que era possível de brinquedos eles tiveram, também construímos uma pracinha, tirávamos tempo para brincar, acredito que foi uma infância boa, em um bairro de boa convivência”, lembra o pai.

EMPREENDIMENTO LOCAL
Marlise cuidava dos filhos e não podia trabalhar fora, por isso, decidiu começar fazer caixa de papelão para embalagens. No início sua produção era no quarto de casa, com os anos foi aumentando o espaço físico e comprando máquinas. “Fizemos uma pequena peça nos fundos e depois fomos aumentando, hoje temos bastante máquinas”, conta a empreendedora.

Neste ano, ela investiu em uma loja de roupas, Magia Variedades, também em sua casa. “Agora fico mais na loja e meu filho e meu marido cuidam da fábrica.”

O filho, projeta ficar na empresa que os pais construíram e ajudar no crescimento. “Desde que eu nasci tem a fábrica, tenho muitas lembranças de quando era menor e de como eles trabalharam muito para ter sucesso, por isso quero seguir aqui”, afirma o caçula Gabriel.

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