A Escola Estadual de Ensino Médio Professora Leontina atualmente atende 190 alunos e tem um quadro de funcionários com 25 profissionais. Uma novidade na escola é que até o final do mês está previsto o início da realização de oficinas para os alunos no turno oposto. “Os alunos que estudam à tarde poderão vir às 9h para participarem de duas oficinas até o meio-dia. Em seguida receberão almoço e ficarão para a aula normal no turno da tarde. Já os que estudam pela manhã poderão ficar na escola para almoçar e depois participar de duas oficinas na parte da tarde, sendo liberados às 15h”, explica a diretora Rosane Herdina.
As oficinas confirmadas são de karatê, jogos de futsal e vôlei, aulas de música (violão/flauta), oficinas de cálculos, linguagem e informática. A diretora afirma que será realizada uma reunião com os pais para esclarecer mais detalhes. “Estas oficinas serão oferecidas principalmente aos alunos que estão expostos aos riscos sociais”, ressalta Rosane.
Além das futuras oficinas, a escola trabalha com projetos interdisciplinares desenvolvidos em cada trimestre do ano. “O segundo trimestre está contemplado com o projeto ‘O Jogo na VidaÂ’, relacionado com a questão de regras, valores, respeito ao próximo, diferenças, entre outros. Principalmente neste período que acontecem as Olimpíadas”, explica. Por fim ela ressalta que a estrutura do colégio é boa, porém falta espaço físico e uma área coberta para a prática de esportes. “Bem como mais salas vagas para desenvolver outras atividades”, completa.
VAGAS
Os bairros Santa Tecla, São Francisco Xavier e Diettrich estão em constante crescimento de população, gerando, assim, uma maior procura nas escolas das localidades. Segundo a diretora Rosane, a escola está preparada para atender à nova demanda de alunos, porém, até o momento não teve um grande aumento no número de estudantes. “Apesar de serem poucos, estamos preparados. Pois os principais moradores dos novos loteamentos são casais novos que estão começando a vida a dois e ainda não possuem filhos e muitas famílias trabalham no centro, levando as crianças para as escolas de lá”, explica. Outro fator que influência na quantidade de alunos na escola é o período de safra. Muitas famílias que moram no interior vão até a cidade para trabalhar nas fumageiras. “Assim que termina a safra, que é curta, se mudam novamente”, relata a diretora.