O desempenho do prefeito Airton Artus (PDT) à frente da Administração Municipal teve aprovação de 74,5% das 400 pessoas entrevistadas entre os dias 20 e 22 de maio em Venâncio Aires. O estudo é do Instituto Methodus, contratado pela própria Administração para avaliar as ações do Município. Levando-se em consideração a margem de erro de 4,9 pontos percentuais informada pelo Methodus, o chefe do Executivo tem, no máximo, 79,4% e, no mínimo, 69,6% de aprovação da comunidade da Capital do Chimarrão.
De acordo com o levantamento, 63,8% dos ouvidos considera que a Administração Municipal está no rumo certo. O percentual é 14,8% maior do que o registrado em fevereiro de 2015, oportunidade em que o estudo realizado a pedido da Administração apontava 49% de opiniões nesse sentido. Em relação às políticas implementadas pelo atual prefeito, 42 entrevistados (10,5%) entendem que todas devem ser mantidas pelo próximo governo, ao passo que 161 (40,3%) acham que os gestores que assumirem o Município em 2017 devem continuar com a maioria e mudar algumas políticas desta Administração.
Convidados a classificar a Administração em uma escala de 1 a 5, onde 1 é ‘péssimo’, 3 é ‘regular’ e 5 é ‘ótimo’, a avaliação de 178 venâncio-airenses (44,5%) foi de que o conceito é ‘bom’. Outros 156 (39%) analisam o desempenho como ‘regular’, 30 (7,5%) acham que é ‘ótimo’, 18 (4,5%) pensam que é ‘ruim’ e 17 (4,3%) apontaram o trabalho como ‘péssimo’. Já a nota para o prefeito Airton Artus ficou em 6,69 (média apurada após opiniões de 1 a 10). Na pesquisa anterior, em 2015, a média foi de 5,63.
Na amostragem mais recente, nota que mais se repetiu foi o 8, oferecido por 106 (26,6%) entrevistados. Na sequência apareceu o 7, com 89 (22,4%) indicações. A nota 5 foi a terceira colocada, surgindo em 56 (14,1%) avaliações. As notas menos comentadas foram 2 e 3, ambas registradas em apenas 8 oportunidades (2%). Dois entrevistados não souberam responder ao questionamentos.
CâMARAA amostra colheu também as impressões dos venâncio-airenses sobre a Câmara de Vereadores, que ao final da pesquisa recebeu nota 5,47 (média apurada após opiniões de 1 a 10). O 5 foi a nota mais frequente, aparecendo em 88 (22%) das participações. Na segunda e terceira posições ficara o 7 e o 6, com 64 (16%) e 61 (15,3%) das respostas, respectivamente. A avaliação nota 10 foi a que menos se ouviu: apenas 5 (1,3%). Chamou a atenção, ainda, o fato de que 40 pessoas não souberam que notar dar ao trabalho dos parlamentares.
O presidente do Legislativo, vereador José Ademar Melchio, o Zecão (PMDB), admite que a avaliação “é baixa”, mas ressalta que “o momento político é desfavorável a nível nacional, e isso reflete muito nas Câmaras”. A crise política e consequente descrença da população, em Venâncio Aires, de acordo com ele, está sendo potencializada pelos debates acalorados ocorridos na Câmara, que nos últimos meses têm acabado em pronunciamentos destemperados. “Penso que isso tudo está inserido em um contexto geral, que prejudica o Legislativo, principalmente no período pré-eleitoral. Devemos refletir a respeito e buscar mais diálogo e entendimento para recuperar a confiança das pessoas”, encerra.
Artus: Reconhecimento pelo trabalho
Ao comentar o resultado da pesquisa, o prefeito Airton Artus disse que entende o percentual de aprovação do seu governo como “o reconhecimento pelo trabalho incansável não apenas de quem está à frente da Administração, que é o meu caso, mas de todo o funcionalismo de Venâncio Aires, sejam CCs ou concursados”. Ele acredita que a aprovação e sua nota só não são maiores “por conta da instabilidade econômica e atrasos de repasses que comprometem os municípios, tudo em razão da incompetência do Governo Federal”.
Sobre a elevação da sua nota – 5,63 em 2015 para 6,69 em 2016 -, Artus afirma que o levantamento anterior foi realizado logo após o rompimento com o PT, “o que refletiu um pouco na opinião das pessoas”. Ele também destaca que os resultados positivos foram alcançados pela aposta na “política anticíclica”, ou seja, “enfrentar a crise com otimismo, pois ao mesmo tempo que temos um déficit de 4% no PIB, estão à nossa disposição aproximadamente R$ 5 trilhões para investimentos nas mais diversas áreas”.
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