Prefeitura busca municipalização do Acesso para maior segurança

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A Administração Municipal de Venâncio Aires quer assumir a responsabilidade pelo Acesso Dona Leopoldina, integrante da rodovia ERS-244 e principal via de acesso a cidade. A municipalização do trajeto, que inicia no trevo e termina próximo ao depósito da Alliance One (antiga Rio Grande Tabacalera), foi solicitada em ofício ao superintendente da 3ª Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer/RS) de Santa Cruz do Sul, engenheiro João Luiz Lenz Fontoura.

O vice-prefeito em exercício, Giovane Wickert, coloca que o Estado e o Município têm alguns investimentos a fazer na área de segurança, como a implantação de lombadas eletrônicas, principalmente pelo desenvolvimento urbano dos bairros, como o Loteamento Eisermann, e pelo fato que a cidade cresceu naquela região, o que dá um fluxo muito grande de entrada e saída aos bairros pelo acesso. Há, ainda, diversas indústrias localizadas naquele trajeto e o crescimento do público que se dirige ao Parque Municipal do Chimarrão, de modo especial nos fins de semana e, um grande fluxo de veículos, o que ultimamente gerou muitos acidentes.

Wickert salienta que o intuito de buscar municipalização, com um acordo com o Governo do Estado, é de responder pelo trecho desde o pórtico de entrada da cidade até as imediações do depósito da Alliance One. A partir deste ponto começa a parte que já é de jurisprudência do Município, ou seja, desde a rua Albino Füss. Do pórtico até esta rua, continua sob a responsabilidade do Daer. “Como conseguimos há três anos recapear a rodovia e hoje ela está em boas condições, buscamos municipalizar para que a gente não precise para da autorização do Daer a instalação de uma lobada eletrônica. O órgão, como todos sabem, tem um processo muito burocrático para a liberação de investimentos”, frisa. Ao mesmo tempo, continua Wickert, a municipalização integrou a pauta da reunião de secretários, tencionando novamente buscar a municipalização do acesso. No encontro foi abordada a preocupação da Prefeitura ter que indenizar qualquer ação de desapropriação em função do alargamento que teve o Acesso Leopoldina há 30 anos ou mais.

A municipalidade buscou informações no Daer de Santa Cruz do Sul e teve a resposta imediata. Conforme Wickert, a superintendente da 3ª Regional do Daer passou um formulário com dados que a Administração necessita informar e com base nestes dados, enviar um projeto à Câmara de Vereadores, que autoriza o Município a receber em doação ou em comodato esta área para que ela efetivamente seja municipalizada, assim como outros municípios da região também já vêm fazendo. Conforme Wickert, Fontoura viu a municipalização como um processo normal, sem muitos entraves e burocracia. E, de imediato, a Secretaria Municipal de Administração começou a trabalhar para buscar estas informações, visando corresponder ao Daer para que o Governo do Estado possa tramitar a documentação oficialmente. “é do nosso interesse, não somente pela questão de segurança e sinalização, mas também, fazer outros investimentos como o caminhódromo, uma ciclovia, pois já existe há vários anos um projeto na prefeitura e que não conseguimos avançar. Precisamos avançar neste sentido como vendo o parque como uma área de lazer, e, ao mesmo tempo, gerando mais segurança aos pedestres e veículos que por ali circulam”, frisa.

Não tendo êxito, continua Wickert, a ideia da municipalidade é pelo menos conseguir a liberação para construir o caminhódromo naquela rodovia para também facilitar a locomoção dos pedestres. Ao mesmo tempo, o governo municipal pretende instalar quebra-molas nos pontos que deveriam ter os sinalizadores que num primeiro momento ainda não estão liberados pelo Daer. “Não podemos deixar a situação assim. Até mesmo para conseguirmos municipalizar levará um certo tempo, pois é um processo demorado e, por mais agilidade  e interesse que o Governo do Estado demonstre, levará um tempo ainda e acidentes podem ocorrer. Pretendemos ao mesmo instalar os quebra-molas e assim que obtivermos a liberação, colocar as lombadas eletrônicas e fazer os outros investimentos”, avalia Wickert. Ele antecipa que o governo municipal buscará recursos nas áreas turística e cultura, inclusive com emendas de deputados, para assim como o caminhódromo do Acesso Grão Pará, construir o caminhódromo do Acesso Dona Leopoldina, que segundo o vice-prefeito, é o cartão postal da cidade. Wickert cita como exemplo o município de Vera Cruz, que tem feito seu caminhódromo com tipuanas que formam um túnel verde, além de preservá-las.

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