Região começa a projetar a Consulta Popular

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O Vale do Rio Pardo deu início à mobilização para a Consulta Popular 2016/2017, que prevê a destinação de R$ 1.862.126,71 para a região nesta edição. Com o objetivo de tratar sobre o processo, ontem pela manhã, o Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede/VRP) e a Secretaria Estadual de Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional promoveram assembleia pública regional junto à Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

O encontro contou com uma apresentação da realidade financeira do Estado, que tem previsto um déficit orçamentário de R$ 4,3 bilhões para este ano. Também foram expostos os programas de interesse do governo que poderão estar entre as opções de votação. Para isso, esteve presente o coordenador estadual da Consulta Popular, Theonas Fabiano Baumhardt.

De acordo com o presidente do Corede/VRP, Heitor álvaro Petry, é preciso garantir a aplicação da quantia prevista para a região. “O recurso não é muito expressivo, mas não podemos abrir mão dele. Ainda que pouco, se bem aproveitado, pode trazer resultados positivos.”

Para dar seguimento ao processo, foi constituída uma Comissão Regional da Consulta Popular e definiu-se as datas de duas assembleias públicas microrregionais para definição de demandas. A primeira ocorre em Santa Cruz do Sul, em 8 de junho, às 13h30min, na sala 308 da Unisc, para os 15 municípios do Baixo Vale do Rio Pardo. Já a outra assembleia será realizada em Sobradinho, em 13 de junho, às 13h30min, na Câmara de Vereadores, para os oito municípios do Centro-Serra.

Segundo Petry, de cada assembleia sairá dez demandas. Após, em assembleia geral ampliada, das 20 propostas serão selecionadas dez para compor a cédula de votação do Vale do Rio Pardo.

NOVIDADES

De acordo com o presidente do Corede/VRP, a Consulta Popular vai ter mudanças neste ano. Uma delas é que a votação será ampliada, ao longo de três dias e não mais em apenas um. A população poderá votar nas prioridades das regiões nos dias 5, 6 e 7 de julho e o voto será presencial, via aplicativo disponível aos Coredes, e online, via site. Com isso, será abandonado o modelo de votação por cédulas de papel.

Petry comenta que a mudança desagradou, sobretudo, porque há dificuldade de acesso à internet em alguns municípios e também porque a nova tecnologia pode afugentar alguns eleitores. Outra situação que afasta a população do processo é o descrédito gerado por demandas que não foram atendidas em outros anos. Por isso, desta vez, ainda que os recursos sejam menores, afirma que a proposta apresentada é de efetivamente realizar os repasses.

No ano passado, cita, o governo gaúcho confirmou R$ 60 milhões para serem divididos entre as prioridades de todas as regiões do estado, sendo que R$ 55 milhões deste recurso estão liberados pela Secretaria da Fazenda e serão pago na medida em que tramitarem os projetos escolhidos como prioritários. Neste ano, a quantia destinada a todo o Rio Grande Sul ficou em R$ 50 milhões.

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