Família de Linha 17 de Junho está com mais de 50% do tabaco em casa

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Vários produtores de Venâncio Aires ainda estão com o tabaco no galpão, em consequência do atraso na compra. Esse é o caso da família Barden, de Linha 17 de Junho. Das 600 arrobas colhidas, apenas 230 foram comercializadas. “A gente costuma sempre vender ele mais tarde do que o ‘normal’. Mas esse ano, com a pandemia, está atrasando um pouco. O pior é a angústia, vai que a empresa acaba fechando de novo. Daí estamos perdidos”, comenta Marcia Bohn Barden.

O genro de Marcia, Adriano Oto Becker, conta que na última semana eles comercializaram cem arrobas para três indústrias da região, porém, a média ainda não está do agrado da família. “Sempre falavam que quando o dólar fosse estar lá em cima, o tabaco também ia ser comprado melhor. Mas isso não está acontecendo. A pandemia afetou em cheio os produtores, recebendo menos é um prejuízo a mais.”

Becker acrescenta que, na época em que o tabaco estava na lavoura, a estiagem prejudicou o desenvolvimento da folha e da planta no geral. “O fumo foi muito prejudicado na lavoura nesta safra.”

A família de Linha 17 de Junho planta atualmente 58 mil pés de tabaco, com quatro hectares destinados para a plantação. A safra 2020/2021 já está semeada e sendo cuidada. Enquanto isso, os trabalhos da propriedade são divididos com o sortimento do tabaco. “Eu tenho vontade de esperar para vender esse fumo. Mas o restante da família está apreensiva pois, a qualquer momento, a situação no país pode piorar, e a gente precisa contar com a hipótese de que a firma possa fechar devido o coronavírus. Então estamos amarrando o fumo para vender o quanto antes”, frisa Marcia.

Saiba Mais: Safra do Tabaco na Indústria tende a sem ampliada 

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